Construção de nova habitação continua a subir mas mais moderada
O mercado residencial continua em crescimento, seja no licenciamento de obras de construção e reabilitação de edifícios habitacionais por parte das Câmaras Municipais, seja em número de fogos novos, no entanto de forma mais moderada.
De acordo com a Síntese Estatística de Habitação da AICCOPN, até final de Maio, foram licenciadas 6.824 obras de construção e reabilitação de edifícios habitacionais por parte das Câmaras Municipais. Trata-se de uma variação positiva de 10,3% em termos homólogos, igual à verificada no mês anterior, mas significativamente inferior aos 25,9% apurados no final de 2018.
De igual modo, o número de fogos novos licenciados até Maio, situou-se em 9.643, mais 19,2% em termos homólogos, mas bastante abaixo dos 43,1% com que se encerrou o ano de 2018.
Já o novo crédito concedido à habitação atinge 4.082 milhões de euros desde o início do ano, mais 7,9% que o verificado em igual período do ano passado. Porém, o montante total de crédito à habitação mantém-se inalterado, com taxas de variação homólogas consistentemente nulas desde Janeiro passado.
Por sua vez, o crédito concedido às empresas de construção e imobiliário, continua a registar uma evolução negativa regredindo, em maio, 8,5% em termos homólogos. O valor médio da avaliação bancária na habitação fixou-se em 1.265 euros por m2 em Maio, 7,6% acima do valor homólogo apurado em 2018.
O consumo de cimento no mercado nacional, nos primeiros cinco meses do ano, atingiu 1,3 milhões de toneladas, valor que traduz um crescimento de 18,9% face a igual período do ano anterior e constitui o registo mais elevado dos últimos 7 anos.
Na Região analisada pela AICOOPN neste mês, que foi o Centro, o número de fogos licenciados em construções novas, nos doze meses terminados em Maio de 2019, totalizou 4.680, o que traduz um aumento de 24,7% face aos 3.754 alojamentos licenciados no período homólogo. Destes, 51% são de tipologia T3 e 22% de tipologia T2. Quanto aos valores de avaliação bancária na habitação nesta região verificou-se, em maio de 2019, um aumento em termos homólogos de 8% para 1.037 euros por m2 .
