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Câmara Municipal de Lisboa atribuiu 625 habitações em 2018

19 de janeiro de 2019

A Câmara Municipal de Lisboa entregou um total de 625 habitações em 2018, no âmbito dos vários programas municipais, anunciou hoje o presidente da autarquia, Fernando Medina (PS).

“A Câmara de Lisboa, no ano de 2018, fez a afectação de 625 casas. É um ano em que fizemos um esforço muito intenso em assegurar o direito à habitação a 625 famílias e, destas, em particular com uma preocupação num programa especial relativamente ao centro histórico da cidade de Lisboa, isto é, a zona em que é maior a pressão imobiliária”, começou por dizer o chefe do executivo municipal.

Fernando Medina falava à comunicação social durante a entrega das primeiras chaves de um conjunto de mais de 100 casas que irão receber novas famílias em diversos pontos da cidade.

O autarca afirmou que está a ser feito um “esforço para durante o ano de 2019” haver “uma entrega maior de casas”.

“Isto significa recuperar casas mais rápido para entregar às famílias e significa também um esforço de construirmos mais habitação”, vincou Fernando Medina.

Em nota enviada aos jornalistas, a câmara municipal destaca que o programa “Habitar o Centro Histórico” - destinado a residentes nos bairros da Misericórdia, Santa Maria Maior, Santo António e São Vicente "em comprovado risco de perda de habitação", e que "já garantiu casa a 72 famílias" - será alargado nas próximas semanas às freguesias da Estrela e Arroios.

Segundo a mesma nota, o número de habitações afectadas no ano passado "representa um aumento de 45% das casas atribuídas face a 2017 e o dobro dos fogos entregues em 2015”.

O presidente da câmara lembrou também que o município tem actualmente “três frentes de obra muito importantes”, no Bairro Padre Cruz, no Bairro da Boavista e no Bairro da Cruz Vermelha.

Programa de Renda Acessível

Medina afirmou ainda estar com a "expectativa de a todo o momento" o município poder "arrancar as obras do Programa de Renda Acessível, em particular da rua de São Lázaro, que aguarda agora o visto do Tribunal de Contas", e referiu que o município está "a trabalhar nos projectos para a construção da habitação directa pelo município no Programa de Renda acessível, nomeadamente no quarteirão da Avenida das Forças Armadas”.

O presidente da autarquia sublinhou que os 11 edifícios que a câmara vai adquirir resultantes do acordo com a Segurança Social vão ser reconstruidos e permitirão "dar casa a cerca de mil famílias ou estudantes do ensino superior". Aliás, indicou, "um deles em particular será destinado a residência de estudantes".

"Tudo isto tem um esforço grande de investimento por parte do município de Lisboa, que precisa de ser financiado e é o que vamos fazer com aquilo que obtivemos de excedente relativamente àquilo que era expectável da venda dos terrenos de Entrecampos", explicou.

Questionado sobre quantos fogos municipais estão neste momento desocupados, Fernando Medina não soube precisar, respondendo que “o município de Lisboa tem perto de 25 mil casas na sua propriedade e é natural que todos os anos haja sempre fogos que vão sendo libertados, há sempre fogos que vão sendo afectados de novo às famílias”.

Medina acrescentou que “todos os anos há um trabalho muito grande da câmara municipal no sentido de com mais rapidez colocar mais casas à disposição das famílias”.

Em comunicado, a Câmara de Lisboa destaca que, dos cerca de 70 milhões de euros previstos para investir em habitação este ano, "acresceram recentemente 85 milhões de euros obtidos com a hasta pública de Entrecampos, totalizando um investimento de 155 milhões de euros com a Habitação".

Lusa/DI