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Arrendamento

 

Pandemia aumenta o tempo para arrendar uma casa

7 de julho de 2021

Se em Fevereiro de 2020, cerca de 43% das casas que se arrendavam em Portugal demoravam menos de sete dias no mercado, essa percentagem reduziu-se até aos 33% no mês de Abril de 2021, revela estudo do idealista.

Já 21% das casas demoraram entre uma semana e um mês a ser arrendadas depois de entrarem no mercado, 19% entre um e três meses e 26% mais de três meses.

Analisando por distritos, a maior diferença verificou-se em Braga, onde no mês de Abril de 2021 apenas 26% das casas foram retiradas do idealista por terem sido arrendadas em menos de uma semana após terem entrado no mercado. Antes da pandemia essa percentagem situava-se nos 51%. Depois de Braga, encontra-se a Ilha da Madeira, passando de 39% na pré-pandemia para 20% em abril deste ano.

Seguem-se na lista os distritos de Setúbal, que passa de 52% de casas arrendadas em menos de uma semana para 34%, Coimbra (de 50% para 33%), Faro (de 47% para 32%), Viana do Castelo (de 41% para 27%) e Leiria (de 53% para 40%). Já no distrito do Porto a percentagem de casas arrendadas nesse período passou de 52% para 40% enquanto no distrito de Lisboa desceu de 39% para 32%.

Por outro lado, no distrito de Vila Real, a percentagem de habitação arrendada em menos de sete dias aumentou, passando de 20% em Fevereiro de 2020 para 38% em Abril deste ano. Segue-se o distrito de Évora, onde esta percentagem também aumentou: de 41% para 55%.

Mais de três meses no mercado

É na Ilha da Madeira onde a habitação disponível esteve mais tempo no mercado para ser arrendada. Em Abril deste ano, cerca de 40% das casas demoraram mais de três meses a encontrar inquilino. Seguem-se os distritos de Faro (35%), Castelo Branco (33%) e Braga (29%).

Em sentido contrário, os distritos com menos casas disponíveis para arrendar há mais de três meses são Évora, com apenas 14% da habitação, Setúbal (15%) e Coimbra (19%).