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NOTÍCIA
Arrendamento

 

Oferta de casas não corresponde à procura

13 de fevereiro de 2015

Apesar da conjuntura difícil a procura de casa em Portugal mantém-se, o que alterou significativamente foi o tipo de habitação, o regime de ocupação e os valores. E se nos últimos cinco anos o número de transacções desceu consideravelmente, no final do ano de 2013 existiram alguns sinais de mudança com as vendas a subirem ligeiramente.

Segundo o último catálogo de Estudos da APEMIP – Associação dos Profissionais e empresas de Mediação Imobiliária do 4º Trimestre 2013, a partir de Maio, o mercado imobiliário tem vindo a animar, não sendo indiferente o novo quadro legislativo associado ao sector e os golden visa.

Os valores de oferta são mais elevados do que aqueles pretendidos pela maioria dos portugueses

No período decorrente de Janeiro a Setembro de 2013, as intenções da procura no que diz respeito ao arrendamento aproximam-se dos 45%, em alguns distritos essa realidade atinge mais metade das pesquisas efectuadas. Como mencionado em catálogos anteriores, é uma realidade do mercado nacional.

Nas pesquisas efectuadas ao portal imobiliário CasaYes, a procura de valores, no âmbito nacional, direccionada para o arrendamento residencial fixava-se sobretudo entre os 300 e os 500 euros, seguido de valores inferiores ou iguais a 300 euros e só 13,9% dos casos entre os 500 a 750 euros. Contrastando a procura, com o que existe em stock no mercado para oferta denota-se um certo desequilíbrio, sobretudo no limite inferior. De facto, apenas 12,8% dos imóveis para oferta no Portal registaram valores inferiores ou iguais a 300 euros, 44% encerram valores compreendidos entre os 300 a 500 euros e 20,3% entre os 500 e os 750 euros.