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Arrendamento

 

 

 

Arrendar casas para estudantes é um negócio rentável

13 de fevereiro de 2015

Apesar dos momentos difíceis para o imobiliário ainda existem nichos de mercado que são rentáveis. As casas arrendadas para estudantes geram receitas bastante atractivas para os proprietários. A Uniplaces, plataforma online para alojamento de estudantes universitários que acaba de celebrar um ano de actividade, gerou para os seus senhorios 2.5 milhões de euros neste período.

Na opinião de Miguel Santo Amaro, responsável pela Uniplaces, este é um mercado cada vez mais rentável. “O negócio da mobilidade universitária não depende apenas do mercado interno mas muito do mercado internacional. As universidades portuguesas estão cada vez mais bem cotadas, há exemplos disso mesmo no ranking do Finantial Times, e há novos cursos, mestrados e pós graduações”, revela o responsável.

Miguel Santo Amaro adianta ainda que governo português tem vindo a promover a vinda de estudantes internacionais para fazerem a sua formação no nosso país e os números globais têm crescido 10% por ano. O responsável garante também que existe o próprio mercado de relocation e laboral com muitos consultores a procurar um local onde ficar temporariamente (estadias de 1 a 24 meses). O retorno para os proprietários é muito interessante. O preço médio de um quarto em Lisboa é de 380 euros/ mês.

“O mercado imobiliário já se apercebeu do potencial deste mercado, o que se comprova pelo aparecimento de cada vez mais empresas do ramo especializadas neste segmento que poderão beneficiar dos serviços profissionais da Uniplaces para garantir mais reservas de estudantes internacionais”, explica Miguel Santo Amaro.

Mais de 200 mil noites reservadas

Durante os 12 meses de actividade, a Uniplaces obteve mais de 200 mil noites reservadas, oferecendo uma ampla variedade de soluções de arrendamento, desde casas, quartos, apartamentos, quer sejam de origem particular ou residências universitárias geridas profissionalmente.

Estudantes de qualquer parte do mundo podem encontrar e reservar o seu alojamento em Lisboa, Londres ou Madrid. O programa Erasmus tem vindo a ser a base de uma maior mobilidade estudantil.

A educação é cada vez mais um mercado global. Há uma cada vez maior motivação para estudar fora do país, e de acordo com a informação avançada pelo responsável da Uniplaces, o número de estudantes em mobilidade internacional cresceu exponencialmente atingindo os 3,4 milhões em 2009 (em 2002 registavam-se 2,1 milhões de estudantes) e perspectiva-se que atinja os 7,6 milhões de estudantes em 2025. “No ano lectivo 2011/2012 Portugal acolheu 21.824 estudantes internacionais dos quais 8.536 estavam integrados no Programa Erasmus – mais do triplo do número de estudantes Erasmus de há uma década – a maioria dos quais Espanhóis (29%), Italianos (12%), Polacos (12%), Alemães (6%) e Franceses (4%)”, esclarece.

Miguel Santo Amaro revela ainda que na plataforma têm estudantes de Portugal e de todo o mundo à procura de casas que, fundamentalmente se encaixem no seu estilo de vida. O perfil de estudante é neste momento mais internacional, que vem estudar para Lisboa, Madrid ou Londres. A Uniplaces tem reservas de mais de 85 países diferentes entres os quais Brasil, Alemanha, Rússia, China, Canadá, Austrália e Uzbequistão. Contudo, as nacionalidades mais populares dos estudantes que procuram alojamento em Portugal são Espanha, Itália, Alemanha e Brasil.

Actualmente tem disponíveis na plataforma mais de 2 mil anúncios oque correspondente a uma oferta de 3 mil quartos em Lisboa. A plataforma assegura os custos de marketing para os proprietários e maximiza as taxas de ocupação dos imóveis.

Neste momento a plataforma está presente também em Londres e Madrid. “A expansão internacional tem excedido em muito as nossas expectativas. Quase metade da nossa oferta já é nestas duas cidades. Em Lisboa temos uma boa oferta consolidada embora ainda haja falta de camas. Contudo, o crescimento potencial em Madrid e Londres é enorme”, salienta o responsável. Em Madrid a Uniplaces já tem 6 mil camas e em Londres já tem 11 mil camas.