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Arrendamento

 

Arrendamento ainda é 50% da opção dos portugueses

13 de fevereiro de 2015

Apesar de alguns sinais positivos da banca nacional para impulsionar novamente os empréstimos para aquisição de habitação, o arrendamento ainda continua a ser uma das principais opções de quem deseja mudar de casa. Mesmo que a venda seja sempre o desejo e a primeira escolha da maioria dos portugueses, em Abril o arrendamento ainda representou 50% da procura.

Segundo os resultados do Inquérito Mensal de Conjuntura (IMC) do Gabinete de Estudos da APEMIP – Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal, nesse mês aproximadamente 60% dos inquiridos mencionou que o arrendamento representou até a 50% da procura residencial efectuada. Cerca de 19% referiu que representou entre 50% a 75%, e 9,5% balizou a procura residencial para arrendamento entre os 75% e os 100%.

Em relação ao número médio mensal de imóveis arrendados, no mês de Abril, cerca de 48,6% dos participantes do IMC, menciona que em termos médios mensais foram efectuados até três contratos de arrendamento residencial, 37,1% refere entre 3 a 5. O montante médio dos arrendamentos residenciais, numa análise por segmentação de valores, oscilou entre o intervalo compreendido entre os 300 e os 500 euros (62,9%). De mencionar, que a representatividade dos imóveis arrendados com um valor inferior a 300 euros foi de aproximadamente 28,6%.

Quatro a seis meses para arrendar uma casa

Mediante informação recolhida junto dos associados, no mês de Abril, os inquiridos estimavam que a morosidade em termos de colocação de imóveis para arrendamento eram em 39% de um a três meses, 47% entre quatro a seis meses.

Ainda de acordo com o Inquérito Mensal de Conjuntura, nos resultados gerados no mês de Abril, os inquiridos mencionam que o tempo médio de ocupação pelo arrendatário, rondou em 56% de um a três anos e 31% de seus meses a um ano.

Quanto ao comportamento da procura de arrendamento cerca de 41% dos inquiridos referiu um aumento e 38,5% a manutenção. Do total, aproximadamente, 15,4% dos inquiridos refere uma diminuição da procura. Relativamente do lado da oferta, a percepção de 48,7% dos inquiridos, é a de manutenção da oferta de imóveis para arrendamento face ao ano anterior. Do total, cerca de 20%, refere o aumento da mesma e 17,9% revela uma diminuição da oferta de imóveis relativamente ao ano anterior.