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Arrendamento

 

Airbnb gerou um impacto de 1,07 mil milhões de euros em Portugal

2 de maio de 2017

A comunidade Airbnb gerou um impacto de 1,07 mil milhões de euros em Portugal, em 2016 e impulsionou a economia de Lisboa em 476 milhões de euros. Em média, o anfitrião tradicional português ganha 3.600 euro, por ano.

Estes são os principais dados divulgados hoje pela Airbnb realçando a actividade económica positiva da comunidade Airbnb em Portugal e em Lisboa, é a primeira vez que calcula o impacto económico em todo o território português.

O relatório revela ainda que os anfitriões portugueses receberam 166 milhões de euros, no ano passado, ao partilharem as suas casas e receberam 1,6 milhões de hóspedes. Estes números revelam como a partilha de casa (home sharing) distribui os benefícios económicos para além dos centros das cidades para novas áreas, comunidades, negócios locais e famílias. Na Airbnb, os anfitriões ficam com 97% do dinheiro quando anunciam o seu espaço. A actividade económica inclui todo o dinheiro que os hóspedes Airbnb gastam durante a sua estadia, bem como o dinheiro que os anfitriões, com anúncios na plataforma, ganham nessa actividade.

Em Lisboa, os anfitriões obtiveram 72 milhões de euros, no ano passado, enquanto os 718 mil hóspedes que chegaram à cidade gastaram 404 milhões, colocando o impacto económico de anfitriões e hóspedes num total de 476 milhões, um crescimento de 78% face ao ano anterior.

Da parceria entre a Airbnb e a Câmara Municipal de Lisboa, relativa à colecta da taxa turística de um euro, por pernoita, na capital portuguesa, desde maio de 2016 até ao final do ano, a plataforma entregou 1,74 milhões de Euros à autarquia. No primeiro trimestre de 2017 (Janeiro-Março), a Airbnb colectou e remeteu ao município de Lisboa mais de 1,1 milhões de Euros de taxa turística.

Lisboa é a cidade portuguesa com mais utilizadores portugueses a reservar alojamento através da Airbnb, com 77 mil pessoas

Por outro lado, o número de portugueses a utilizar a plataforma, quando viajam, passou de 133.300, em 2015, para um total de 264 mil, em 2016. Lisboa é a cidade portuguesa com mais utilizadores portugueses a reservar alojamento através da Airbnb, com 77 mil pessoas.

"Esta robusta actividade económica é uma boa notícia para Lisboa e para Portugal, em geral. Demonstra como a Airbnb apoia a classe média e como a actividade económica resultante dos gastos dos hóspedes ajuda a melhorar a economia e as comunidades locais", revela Arnaldo Muñoz, Diretor Geral da Airbnb para Portugal e Espanha.

Principais dados:

  • 1,6 milhões de pessoas utilizaram a Airbnb para visitar Portugal no ano passado – um crescimento de 75%, face aos 912 mil hóspedes registados em 2015.
  • O número de portugueses a utilizarem a Airbnb nas suas viagens praticamente duplicou, de 133.300 em 2015, para 264 mil em 2016.
  • Em média, um anfitrião tradicional obtém 3.600 € de rendimento extra ao partilhar a sua casa 39 noites por ano.
  • Os hóspedes na Airbnb em Portugal passam, em média, 4 noites no país.
  • Neste momento existem 53 mil anúncios de casas na Airbnb, em Portugal, e mais de 70% são fora dos bairros com maior concentração hoteleira das cidades. Isto distribui os benefícios económicos para além dos centros das cidades, para novas famílias, comunidades e negócios locais.
  • 718 mil viajantes utilizaram a Airbnb para visitar Lisboa em 2016, um aumento de 66% comparado com 2015.
  • 6.600 anfitriões receberam hóspedes em Lisboa, no ano passado.
  • Os viajantes que utilizaram a Airbnb para visitar Lisboa procuram uma experiência única em bairros não turísticos, desejando “viver como um local”.
  • Em média, os hóspedes viajam em grupos inferiores a três pessoas e passam 4,1 noites na cidade.
  • Os viajantes que utilizaram a Airbnb para ficar em Lisboa avaliaram os seus anfitriões com uma média de 4,6 estrelas, em cinco, e 73% afirmam que a sua experiência com a Airbnb fez com que seja mais provável regressar.
  • No final de 2016, Lisboa tinha 13 mil anúncios na Airbnb