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AM de Lisboa: preço das casas subiu 10% no último ano

22 de janeiro de 2019

Na Área Metropolitana de Lisboa (AM Lisboa), no final do 3.º trimestre de 2018, as subidas homólogas variavam entre os 10% e os 25% nos diferentes mercados. Lisboa, Cascais e Oeiras — os mercados com os níveis de preço mais elevados e onde, não obstante, a valorização se mantém em níveis muito expressivos (respectivamente, 18,6%; 24,9% e 16,7%) — registavam, porém, “uma tendência de suavização do crescimento - a informação é dada hoje pela Confidencial Imobiliário.

Em todos os outros mercados da região da AM Lisboa, e fruto da crescente dispersão do investimento na construção de nova habitação para a segunda coroa, as subidas anuais continuam em aceleração, tendo acentuado em 12 dos 15 mercados e estando agora entre os 21,6% (Odivelas) e os 9,7% (Setúbal). Já no curto-prazo, o comportamento dos preços na AM Lisboa exibe uma tendência generalizada de suavização da subida. Com excepção de Sesimbra e Sintra, todos os restantes mercados metropolitanos (incluindo Lisboa) exibiram taxas de variação trimestral abaixo ou em linha com as verificadas no trimestre anterior, com este indicador a situar-se, no 3º trimestre, entre os 0,5% de Cascais e os 7,1% de Sintra. Na maioria dos concelhos, a subida trimestral está no patamar de 3% a 4%.

Os resultados concelhios do Índice de Preços Residenciais para o 3º trimestre de 2018 é um indicador que acompanha a evolução dos preços de venda da habitação em Portugal Continental e que monitoriza 278 municípios, além de apurar resultados nacionais agregados.

No total do país, o preço de venda das casas registava um crescimento homólogo de 15,6% em Setembro. Em cerca de um terço (90) dos concelhos monitorizados pelo Índice de Preços Residenciais da Ci, o crescimento homólogo manteve-se acima dos 10% no trimestre e, destes, cerca de duas dezenas, apresentam valorizações superiores à média nacional. Lisboa, Porto e as respectivas coroas metropolitanas, continuam a exibir as valorizações mais expressivas.

Na AM do Porto, Vila do Conde está “em alta”...

Já na Área Metropolitana do Porto (AM Porto) regista-se uma intensificação transversal das subidas homólogas, as quais se posicionam no trimestre entre os 13% e os 29%. O Porto, onde o ritmo de valorização esteve bastante abaixo de Lisboa nos últimos dois anos, chega ao 3º trimestre como o mercado em que os preços mais crescem a nível nacional (28,8%, em termos homólogos), após uma forte aceleração desde o final de 2017, quando a subida anual se fixava em 11,4%. Nos restantes mercados da AM Porto, com excepção de Matosinhos onde a subida se mostrou ligeiramente mais contida no 3º trimestre (mas mesmo assim situando-se em 18,4%), observou-se uma subida anual em alta face aos patamares atingidos no trimestre anterior, oscilando agora entre os 12,9% de Espinho e os 22,9% de Vila do Conde. Na variação trimestral, a nota predominante foi igualmente de aceleração, embora alguns mercados já evidenciem um ligeiro abrandamento na subida, sendo novamente Matosinhos o concelho onde a taxa trimestral mais contraiu (cerca de 4,5 pontos percentuais). De resto, na variação em cadeia as subidas mantêm-se fortes em toda a região, variando entre os 9,5% (Vila do Conde) e os 3,4% (Matosinhos). Na maioria dos concelhos, a subida trimestral está no patamar de 5% a 7%.