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Arquitectura

 

Prémio Nacional de Reabilitação Urbana 2020 convida jovens arquitectos a concorrer

3 de fevereiro de 2020

O Prémio Nacional de Reabilitação Urbana estabeleceu um protocolo com a Ordem dos Arquitectos com condições especiais para os arquitectos que pretendam concorrer a este galardão com os seus projectos de reabilitação. 

No âmbito desta parceria, todos os projectos com menos de 1.000 m² submetidos a concurso por arquitectos estarão isentos da correspondente taxa de inscrição.As intervenções inferiores a 1.000 m² serão reconhecidas numa categoria própria do Prémio, além de poderem também ser distinguidas em qualquer das restantes categorias a concurso.Criado para reconhecer a excelência e boas práticas na reabilitação urbana, o Prémio Nacional de Reabilitação Urbana assinala este ano a sua 8ª edição.

“Este é um incentivo adicional para que todos os profissionais possam candidatar-se ao Prémio. É algo que achamos que pode ser especialmente relevante para os jovens arquitectos, com projectos de menor dimensão muito interessantes. Desde sempre que um dos valores do Prémio é ser inclusivo e isso aplica-se também às condições de acesso para os profissionais que estão em início de carreira. Esta é uma excelente oportunidade para que os jovens arquitectos mostrem e divulguem o seu trabalho”, comenta António Gil Machado, director da Vida Imobiliária, uma das entidades organizadoras do Prémio Nacional de Reabilitação Urbana.

As candidaturas ao Prémio Nacional de Reabilitação Urbana 2020 estão em curso, sendo elegíveis projectos e intervenções de reabilitação urbana em todo o país concluídos entre 1 de Janeiro de 2018 e 31 de Dezembro de 2019, desde que não tenham sido candidatos em edições anteriores do Prémio. Serão distinguidas as melhores intervenções em 10 categorias: Cidade de Lisboa; Cidade do Porto; Impacto Social; Habitação; Turismo; Comércio & Serviços; Eficiência Energética; Reabilitação Estrutural; Restauro e Intervenção inferior a 1.000 m2.

O período de candidaturas decorre até 7 de Fevereiro de 2020. Todos os projectos concorrentes validados serão depois objectivo de análise de um júri independente, constituído pelo economista João Duque, pelos arquitectos João Carlos Santos e João Santa-Rita, e pelos engenheiros Vasco Peixoto de Freitas e Manuel Reis Campos.

Os vencedores serão conhecidos no início de Maio numa cerimónia que terá este ano lugar no Porto, a primeira cidade a acolher esta iniciativa sua edição inaugural, em 2013. O prémio recebeu cerca de 450 projetos candidatos ao longo das suas anteriores edições, reconhecendo 61 vencedores em Lisboa, Porto, Cascais, Guimarães, Oeiras, Coimbra, Braga, Sintra, Matosinhos, Évora, Melgaço, Carvoeiro, Arouca e Marco de Canaveses. 

Coorganizado pela Vida Imobiliária e a pela Promevi, o Prémio Nacional de Reabilitação Urbana conta com o Alto Patrocínio do Governo de Portugal, concedido através da Direcção Geral do Património Cultural. Esta é uma iniciativa à qual a SECIL se associa e conta ainda com os apoios da Schmitt+Sohn Elevadores, Savills e Victoria Seguros na categoria platina; e da Sanitana na categoria ouro.