Odemira lança Prémio de Reabilitação Urbana

O município de Odemira, na Costa Atlântica do distrito de Beja, anunciou hoje o lançamento de um prémio de reabilitação urbana para distinguir obras que "representem um exemplo de qualidade arquitectónica e contribuam para a valorização do património edificado" do concelho.

Em comunicado, a autarquia indica que as candidaturas à primeira edição do Prémio de Reabilitação Urbana do Município de Odemira (PRUMO) decorrem até ao dia 15 de Setembro.

Criado no âmbito do Programa Odemira Reabilita – Programa de Incentivos à Reabilitação do Património Edificado, o prémio, de carácter bianual, conta com o apoio da Ordem dos Arquitectos – Secção Regional do Sul e o autor do projecto de arquitectura vencedor recebe o valor de cinco mil euros, sendo possível atribuir duas menções honrosas no valor de 1.500 euros.

Enaltecer a qualidade arquitectónica...

À distinção podem concorrer as operações de reabilitação referentes a obras localizadas nas Áreas de Reabilitação Urbana (ARU) do concelho, da autoria de arquitectos habilitados para exercer a profissão em Portugal e que tenham sido concluídas durante os cinco anos anteriores à primeira edição do prémio.

São ainda elegíveis as obras detentoras de licença administrativa, ou de comunicação prévia, ou que tenham sido objecto de comunicação de início dos trabalhos em conformidade com a actual redacção do Decreto-Lei n.º 555/99.

A entrega dos prémios está agendada para 09 de Outubro, depois de avaliados os projectos concorrentes pelo júri, constituído Presidente da Câmara Municipal de Odemira, que preside, a Arq.ª Sofia Salema, indicada pela Ordem dos Arquitectos -Secção Regional do Sul e pelo Arq.º José Adrião, designado pela Câmara Municipal de Odemira.

Entre os critérios de avaliação a ser considerados pelo júri incluem-se a qualidade da solução arquitectónica, a integração na envolvente e valorização resultante da qualidade da intervenção, a relação entre o projecto e a obra, as técnicas e a racionalidade construtiva, integrando valores de caracterização local e a aplicação de soluções, tecnologias e materiais que reduzam o consumo de energia, assim como o carácter inovador da reabilitação.

Lusa/DI

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