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Fotografia com Arte

 

 

 

 

 

 

 

FOTOGRAFIA com ARTE: Setúbal, Princesa do Sado

28 de novembro de 2016

Os vestígios de ocupação humana remontam à pré-história. Com a presença romana, nos séculos I a IV da nossa era, nasceu Cetóbriga, um importante núcleo urbano e industrial, principalmente ligado à salga de peixe, que se estendeu pelas duas margens do rio Sado, integrando Tróia.

Durante as invasões bárbaras e a ocupação árabe, a zona habitada foi sendo progressivamente abandonada devido ao avanço das areias, sendo preterida por zonas mais altas e abrigadas e de mais fácil defesa, como Palmela.

Com o avanço da reconquista cristã, a região junto ao rio Sado voltou a ser repovoada tendo recebido carta foral em 1249.

Ao longo do século XV, a vila desenvolveu actividades económicas, ligadas sobretudo, à indústria e ao comércio, tirando rendimentos elevados com os direitos cobrados pela entrada no porto.

A época dos Descobrimentos trouxe um grande desenvolvimento à urbe, tendo recebido o título de “notável villa”, em 1525, por D. João III.

Ao longo do século XIX, o desenvolvimento económico e social transformou a vila num dos mais importantes centros comerciais e industriais do País. A elevação a cidade deu-se em 1860, por carta régia, após solicitação da Câmara, dois anos antes, ao Rei D. Pedro V.

Nessa altura, foi inaugurada a via-férrea Barreiro/Setúbal e, em 1863, a iluminação a gás. As obras de aterro sobre o rio iniciaram-se, fazendo nascer a Avenida Luísa Todi.

Setúbal foi elevada, em 1926, a sede de distrito e, em 1975, a cabeça de diocese.

 

Fonte: C.M.Setúbal