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Portugueses não gostam da decoração das suas casas

5 de setembro de 2016

Decoração, mobiliário e tamanho e espaço  são os aspectos que os portugueses mais gostariam de mudar ou melhorar nas suas casas.

De acordo com um estudo da GfK, no que diz respeito ao género, nos 23 países inquiridos, as mulheres destacam a decoração (43%) e os homens o tamanho e espaço da casa (37%). Por oposição, a opinião mulher vs homem mais divergente é nos equipamentos de entretenimento com 19% vs 30%, respectivamente. 

Em Portugal, a decoração (42%), mobiliário (39%) e tamanho e espaço (30%) são os aspectos que os inquiridos mais gostariam de mudar ou melhorar nas suas casas. No final da tabela estão aspectos relacionados com a organização da casa (16%), jardim e espaços exteriores (19%) e os equipamentos de entretenimento (21%).

Equipamentos de entretenimento perdem relevância com a idade

Segundo o estudo da GfK, os inquiridos com 60 ou mais anos são os que menos importância atribuem aos equipamentos de entretenimento (10%). Por sua vez, os adolescentes (15-19 anos) são os que maior importância atribuem a este aspecto a melhorar na sua habitação. 

Os números mostram ainda que é na idade adulta, nas faixas etárias dos 30-39 anos, dos 40-49 anos e dos 50-59 anos, que aspectos como “tamanho e espaço da casa” e “mobília” ganham mais relevância. Sendo que a “decoração e design” são mais valorizadas nas camadas mais jovens (15-19 anos, com 41% e 20-29 anos, com 45%).

Holanda, Japão, Alemanha, França e Bélgica são os mais satisfeitos com as suas habitações

A Holanda, o Japão, a Alemanha, a França e a Bélgica destacam-se dos restantes países inquiridos por terem as maiores percentagens de “não gostariam de alterar qualquer uma das áreas das suas habitações”.

O desejo de melhorar a decoração das suas casas é considerado muito relevante na Turquia e na Rússia, onde mais da metade da população online considerou este aspecto como o mais importante (56 e 55% respectivamente). Já no que diz respeito ao tamanho das habitações, os países que se destacaram foram Hong Kong (50%), bem como a Rússia e Argentina (ambos 49%).

Relativamente às melhorias no mobiliário a Rússia volta a aparecer no top 3 como sendo um dos aspectos que os seus inquiridos mais consideram (54%), seguida da Turquia com 49%.

A Rússia e a China são os dois principais países onde as populações gostariam de mudar ou melhorar os seus aparelhos domésticos - situando-se nos 45% e 40% respectivamente. Já a Coreia do Sul (42%), Hong Kong e China (ambos com 37%) têm as maiores percentagens no que diz respeito à melhoria do nível geral de limpeza das suas casas.

Os inquiridos de Hong Kong apresentam-se novamente no topo da tabela quando questionados sobre as melhorarias relativas ao espaço para arrumação, com 47%, e também no que remete para a organização da casa, com 40%.

Quando questionados sobre as melhorias aos jardins, quintais ou outras áreas exteriores o país que lidera o ranking é o México (43%) seguido da Austrália (38%)

Nas melhorias dos equipamentos de entretenimento os inquiridos da China (34%) e do México (30%) destacam-se face aos restantes países do estudo da GfK.