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Nichts Neues: móveis antigos ganham design

2 de março de 2015

A reabilitação de móveis antigos está na moda e aliada a uma linha design faz com que a decoração de uma casa seja cada vez mais personalizada. A Lisboa, no espaço Entre Tanto no Príncipe Real, em Lisboa chegou a Nichts Neues que se assume como um conceito de living vintage que inclui não só a decoração, como o bem-estar e o lifestyle vintage, com peças únicas e exclusivas.

A primeira loja, na Alemana foi o arranque do projecto e em Portugal, proporcionou-se agora  com a reabilitação do Príncipe Real, “dar nova vida ao que era antigo, pareceu-nos que se enquadrava na perfeição na nossa filosofia”, revela Emily Tomé, responsável pela Nichts NeuesLisboa.

Emily explica que esta paixão nasceu da amizade de um dos mentores do projecto com um estofador que começaram, numa garagem, a fazer algumas reinterpretações de algumas peças e sendo fotógrafo de design de interiores, o seu trabalho começou a ter alguma exposição naturalmente. “Além disso, muitos eram os amigos que lhe pediam peças originais e diferentes, dando-lhe total liberdade criativa. Esta liberdade criativa, aliada aos inúmeros talentos que Portugal tem para oferecer, resultou numa colecção de peças que são absolutamente únicas”, explica.

O trabalho da Nichts Neues são essencialmente peças que nos captam a atenção por terem potencial para serem únicas. Podem ter um design atrativo ou simplesmente transmitir-nos um feeling (seja a sua história, o designer, etc), mas têm sempre que acrescentar carácter a uma casa.

Seguir o caminho da exclusividade e da personalização

Nichts Neues pretende seguir o caminho da exclusividade e da personalização e a inovação depende muito da peça e do tipo de intervenção necessária, que pode ir da mudança de cor ou de material ou simplesmente restaurar mantendo as suas características originais, de época, mas sempre com o objectivo de dar um aspecto moderno a peças antigas, respeitando a sua individualidade.

Com a abertura em Lisboa, Emily Tomé revela que a adesão do público “foi muito melhor do que pudéssemos imaginar! As pessoas sentem-se em casa, sentem-se bem recebidas, tomam café connosco e referem muitas vezes, que as nossas peças são exactamente o que falta na sua decoração”.

A responsável garante que hoje em dia, a preocupação com o meio que nos rodeia deve ser uma constante, “pois são vários os factores que beneficiam este lifestyle: o ambiente agradece porque não estamos a sobrecarregar linhas de montagem e a fomentar o desperdício, estamos sim a revitalizar peças de uma era em que a qualidade das peças era, sem margem para dúvidas, melhor. Um bom exemplo disso são as caixas de transporte de charutos que são hoje, molduras fantásticas”.