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Arquitectura

 

 

Área Metropolitana de Lisboa abre concurso C.A.S.A. pós-catástrofe

6 de julho de 2016

A AML (Área Metropolitana de Lisboa), em co-organização com a Secção Regional Sul da Ordem dos Arquitectos, está a promover o concurso de ideias C.A.S.A. pós-catástrofe (centro de apoio social e administrativo) que integra o programa Escolha–Arquitectura.

O objectivo é a implementação de uma unidade polivalente com funções administrativas e sociais num cenário pós-catástrofe que considere a realidade e as condicionantes intrínsecas destas situações, e que responda eficazmente a factores psicológicos e sociológicos associados à catástrofe, tal como a questões relacionadas com a escassez de recursos, durabilidade, preço, transporte e sustentabilidade.

A arquitectura não é alheia a esta questão e daí a razão do concurso. Ela “tem um papel determinante na menorização e superação dos danos humanos, materiais, patrimoniais e ambientais causados por uma catástrofe. É parte integrante do processo que visa responder às necessidades fundamentais do ser humano e, assim, preservar a dignidade e garantir a segurança e desenvolvimento da população”.

 

AML: 3 milhões de habitantes, ¼ da população portuguesa

 

O programa não considera uma área específica, no entanto, presume-se que a dita infraestrutura seja implementada na área metropolitana de Lisboa. Saliente-se que nos dezoito concelhos da Área Metropolitana de Lisboa, “que constituem 3,3% do território nacional, residem quase 3 milhões de habitantes, cerca de ¼ da população portuguesa. Ao nível económico concentra cerca de 25% da população activa, 30% das empresas nacionais, 33% do emprego e contribui com mais de 36% do PIB nacional”. Tendo a referida região sido já vítima de importantes catástrofes naturais,  casos do terramoto de 1755 em Lisboa, e mais recentemente, o caso do sismo de Benavente (1909).

 O júri do concurso é presidido pelo Eng.º Demétrio Alves, Primeiro-Secretário da AML, e integra o Arq.º Jorge Moura, Director do Departamento de Gestão do Território A.M.L. e o Arq.º Pedro Campos Costa, indicado pela OASRS. Os critérios de selecção valorizarão em 70% as questões de “Funcionalidade e capacidade de resposta ao programa proposto” e em 30% a “Dimensão inovadora, explícita na definição da unidade polivalente”. O projecto vencedor será remunerado com um prémio de 5 mil euros, sendo atribuído ao segundo e terceiro classificados a importância de 1.500 e 1.000 euros, respectivamente. A data limite de recepção das propostas é o dia 29 de Agosto de 2016, pelas 17:00h e a divulgação dos resultados terá lugar no mês de Outubro de 2016.

Toda a informação em: http://encomenda.oasrs.org/concursos/detalhe/g71uYA/casa-pos-catastrofe