CONSTRUÍMOS
NOTÍCIA
Actualidade

 

Secil contribui com 120 milhões € por ano para o PIB nacional

24 de outubro de 2016

O complexo fabril da Secil no Outão, que produz cimento e clínquer, estimulou, em 2015, a geração de riqueza (PIB) na região da Península de Setúbal no valor de cerca de 44 milhões de euros e 120 milhões a nível nacional. Ou seja, por cada euro gasto pela fábrica do Outão na Península de Setúbal são gerados cerca de 2,7 euros na economia da região.

Estas são algumas das conclusões de um estudo realizado pela consultora KPMG com o objectivo de medir o impacto socioeconómico do complexo fabril do Outão na região da Península de Setúbal e a nível nacional.

Os municípios de Setúbal (47%), Montijo (23%) e Barreiro (17%) são os que mais beneficiam desta indústria na região. No ano em análise, o estudo demonstra ainda que foram gerados 672 postos de trabalho na região da Península de Setúbal de forma directa e indirecta, ascendendo este número a 1689 postos de trabalho a nível nacional. O impacto directo na geração de emprego é de 169 colaboradores (trabalhadores do complexo fabril do Outão), dos quais 140 residem na região da Península de Setúbal e cujo salário médio é 115% superior à média nacional e 65% superior à média da região na indústria transformadora. Já o impacto indirecto no emprego, este ascende a 503 postos de trabalho na Península de Setúbal, sendo Setúbal (54%), Barreiro (18%) e Montijo (14%) os municípios com maior peso. 

Em 2015 o complexo fabril do Outão alocou ainda 65% (37,4 milhões de euros) da sua despesa em compras a fornecedores nacionais, sendo que 44% (16,3 milhões de euros ) desse valor é referente a fornecedores da Península de Setúbal, o que demonstra que o seu contributo é decisivo no dinamismo gerado nos sectores a montante da sua cadeia de valor.

A produção do complexo fabril do Outão resultou, em 2015, na venda de 1,2 milhões de toneladas de cimento e 600 mil toneladas de clínquer, correspondente a 95,4 milhões de euros. Deste valor 68% traduziu-se em exportações (44% de cimento e 24% de clínquer), todas concretizadas através do Porto do Setúbal, tendo representado 31% do total de exportações em volume realizadas por este Porto.

Unidade de captação de CO2 através da produção industrial de microalgas

Conscientes do impacto ambiental que esta indústria cria no Parque Natural da Serra da Arrábida, a Secil tem vindo a desenvolver projectos no âmbito da regeneração da paisagem e do solo.

Desta vez, não em Setúbal mas na sua fábrica Cibra-Pataias, na região de Alcobaça, prepara-se para a inauguração de uma inovadora Unidade de Produção de Microalgas desenvolvida nos últimos anos. Esta nova unidade é o culminar de um aturado trabalho de quase uma década de investigação no âmbito de um ambicioso projecto de biotecnologia, já várias vezes premiado a nível nacional e internacional, que visa o sequestro de CO2 através da produção industrial de microalgas.

Para além da forte componente de investigação a nível da captura e utilização do CO2 proveniente dos gases e combustão da unidade fabril, o projecto inclui ainda a área dedicada à produção e comercialização de microalgas para os diferentes mercados que as aproveitam como ingrediente sustentável, natural e rico em diversos compostos bioquímicos – actividade de negócio centralizada pela empresa Allmicroalgae – Natural Products, unidade pertencente ao grupo Secil. A inauguração está prevista para amanhã e conta com a presença do ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral.