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Reabilitação da Frente Ribeirinha Central de Lisboa já tem projecto

24 de novembro de 2019

A Câmara Municipal de Lisboa e a Associação Turismo de Lisboa apresentam o projecto de reabilitação da Frente Ribeirinha central, na próxima quarta-feira, dia 27 de Novembro, pelas 10h, na Sala de embarque do Terminal da Transtejo/Soflusa (Terreiro do Paço, Lisboa).

A iniciativa conta com a presença do presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, e do presidente-adjunto Associação Turismo de Lisboa, José Luís Arnaut.

O projecto, na continuidade de outros já concluídos, visa “dotar a cidade de condições únicas para a actividade marítimo-turística, o transporte público fluvial entre as duas margens do rio e a criação de espaços de lazer e equipamentos”.

Esta transformação na forma de encarar a cidade e a sua ligação ao rio Tejo, durante décadas praticamente inexistente, salvo no que respeita à transfega de mercadorias por via marítima, surgiu a cooperação entre a Câmara!Municipal de Lisboa e a Administração do Porto de Lisboa “que se traduziu na identificação de áreas prioritárias de intervenção, para as quais foramdefinidos projectos que vêm contribuir para o0 reforço da relação cidade–rio–porto. Designadamente: o Parque Ribeirinho Oriente, Cais de Santos, Doca de Pedrouços e Área Histórica Ribeirinha da Baixa Pombalina” - como lembrava o arq.º Manuel Salgado, anterior responsável pelo Urbanismo na autarquia da Capital, no texto “Reconquista da Frente Ribeirinha de Lisboa” .

Entre Pedrouços (a Ocidente) e a zona do Parque das Nações (a Oriente), a frente ribeirinha de Lisboa projecta-se ao longo de mais de 18km. Muito já foi iniciado e concluído em termos de desenho urbanístico, com a criação de novas e atractivas áreas de diversão e lazer, estabelecimentos de restauração, ciclovias, atracções turísticas, museus, docas e terminais de cruzeiros, entre outros. Mas muito falta ainda por fazer. Para já não falar do prolongamento dessa frente desde Pedrouços, em Lisboa, até à Cruz Quebrada, em Oeiras, projecto já anunciado pelo anterior Governo e denominado “Ocean Campus” e em que se prevê um investimento total que ronda os 300 milhões de euros; e, ainda o espaço destinado à Jornada Mundial da Juventude 2022, entre o Parque do Tejo e do Trancão (Parque das Nações) e a Bobadela (concelho de Loures), que vai receber o Papa e 1,5 a dois milhões de pessoas.