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Polis: obras de 18,1 M€ em Viana, Caminha e Esposende

26 de junho de 2017

A sociedade Polis Litoral Norte anunciou hoje um investimento de 18,1 milhões de euros em 22 intervenções de protecção e defesa costeira dos concelhos de Caminha, Viana do Castelo e Esposende a realizar até ao final do ano.

Os dados foram avançados pelo presidente do conselho de administração daquela sociedade, Pimenta Machado, numa apresentação pública em Viana do Castelo, onde revelou que, desde 2009 e até final de 2016, foram realizadas naqueles três concelhos 30 empreitadas, orçadas em 26 milhões de euros.

O responsável, que falava numa sessão presidida pela secretária de Estado do Ordenamento do Território e da Conservação da Natureza, Célia Ramos, anunciou o arranque de mais nove empreitadas, num investimento global de 3,77 milhões de euros naqueles três municípios, sendo que sete prendem-se com novos troços da futura ecovia do Litoral Norte, cofinanciada pelo Programa Operacional Norte 2020.

Criada em 2009, a sociedade prevê obras de reabilitação numa faixa costeira de 50 quilómetros, integrando ainda as zonas estuarinas dos rios Minho, Coura, Âncora, Lima, Neiva e Cávado, numa extensão de, aproximadamente, 30 quilómetros. A área de intervenção totaliza cerca de cinco mil hectares e integra o Parque Natural do Litoral Norte.

A secretária de Estado do Ordenamento do Território e da Conservação da Natureza referiu que o Governo "andou bem" ao decidir, no final de 2016, "prorrogar por mais um ano a vigência das Sociedades Polis".

Disse que passados "quase dez anos sobre o lançamento do Polis Litoral, e mais de dez anos sobre a publicação da primeira geração dos nove Planos de Ordenamento da Orla Costeira (POOC), o território "está substancialmente mais qualificado, com condições de actividade e fruição renovadas, mais diversificadas e seguras, com princípios de intervenção mais consolidados".

Célia Ramos alertou que "as alterações climáticas terão efeitos não negligenciáveis no litoral português e a subida do nível médio das águas do mar é um facto incontornável".

Adiantou que será lançado, "muito em breve, um instrumento de planeamento estratégico, o Plano de Acção para o Litoral - Litoral XXI, que integrará e priorizará as intervenções das entidades com competências no litoral".

Lusa/DI