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Mota-Engil ganha três contratos em África no valor de 171 milhões de euros

18 de novembro de 2020

Um novo estádio de futebol, a construção do maior mercado coberto da costa ocidental de África na Costa do Marfim e um novo contrato associado ao projecto de Oil&Gas em Moçambique, são os novos desafios da construtora portuguesa.

Com o ministério dos desportos da Costa do Marfim, a construtora celebrou um contrato de EPC+F (Engineering, Procurement, Construction and Finance) no valor de 84,4 milhões de euros para a reabilitação e expansão de um estádio de futebol naquele País. No âmbito da organização da Taça Africana das Nações CAN 2023, a Costa do Marfim lançou um concurso limitado para a realização de estudos de conceção e execução de obras de reabilitação do estádio Félix Houphouët-Boigny, na capital Abidjan, tendo sido selecionada a Mota-Engil para a execução dos trabalhos nos próximos 24 meses, tendo assegurado a empresa o financiamento ao cliente junto de uma multilateral pan-africana.

A Mota-Engil celebrou também na Costa do Marfim com a câmara municipal de Bouaké, um contrato de 24 meses e no valor de 43,8 milhões de euros para a construção do Lote B do “Grand Marché” de Bouaké, depois de ter sido selecionada em concurso publico internacional. O projecto contempla a construção de espaços de comerciais e zonas de serviços e de apoio, tendo o mercado uma área total de 86.000 m2, representando no final da obra, e concluídos os dois lotes, o maior mercado coberto da região da África ocidental, construído em quase nove hectares e com mais de 8.000 pontos de venda, num projecto financiado por uma multilateral europeia.

A construtora celebrou ainda em Moçambique com o consórcio CS JV (liderado pela Saipem) um contrato no valor de 51 milhões de dólares (cerca de 43 milhões de euros) que consiste na construção de um conjunto de doze edifícios, dois dos quais em betão armado e os restantes em estrutura metálica (com fundações em betão armado). Os edifícios são destinados às principais actividades da futura refinaria como sejam o centro de controlo da operação de refinação, telecomunicações, segurança e bombeiros, edifício de formação, assim como o de armazém de todo o complexo, bem como o edifício destinado a servir de torre de controlo do porto marítimo. A empreitada prevê ainda os trabalhos de desmatação, escavação e aterro de uma faixa de terreno na qual será colocada um pipeline.