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Logística e build to rent são os negócios mais procurados no imobiliário

14 de abril de 2021

A consultora B.Prime admite um ajustamento nas estratégias de investimento, com um forte acréscimo de procura pelos sectores da logística e da construção de habitação para arrendamento (“build to rent”), mantendo-se o interesse nos restantes sectores ainda que numa vertente mais oportunista. Esta tendência surge devido aos previsíveis problemas de liquidez que alguns proprietários enfrentam ou podem vir a enfrentar, nomeadamente no sector do turismo.  A procura mantém-se igualmente elevada em segmentos core onde os negócios que acarretam muito baixo risco, ou seja, em que a qualidade dos inquilinos e a duração dos contratos é muito valorizada pelos investidores.

Esta edição do Prime Watch analisa as diferentes performances das áreas que compõem o mercado imobiliário comercial: escritórios, logística e retalho. 

A logística tornou-se ainda mais um segmento de destaque, face à importância que teve e está a ter nesta pandemia; os segmentos que dependem da volatilidade dos fluxos turísticos foram os mais penalizados; o teletrabalho deverá fazer parte de um sistema futuro que será híbrido e que trará mudanças na arquitetura de interiores tanto dos escritórios, como também do retalho, cujos layouts serão cada vez mais, uma fusão de ambientes.

Para Jorge Bota, Managing Partner da B. Prime: “Começamos este Prime Watch com uma nota editorial onde alertamos para a imprevisibilidade dos cenários futuros, o que nunca nos tinha acontecido, desde que lançámos este estudo sobre o mercado imobiliário. A retrospectiva feita com base em factos concretos reflectem bem o impacto que esta pandemia teve em Portugal, no entanto relembra-nos da importância de três princípios, muitas vezes pouco valorizados. O primeiro dos quais, a incrível resiliência do mercado imobiliário, em particular do português; a importância do tecido empresarial e a reinvenção a que foi sujeito; e por último a relevância da diversificação dos investimentos em diferentes segmentos e, ou mercados”.