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O mercado residencial de luxo está bem e recomenda-se...

19 de junho de 2018

Em 2017 e ao longo dos primeiros meses de 2018 a venda de imobiliário de luxo, na generalidade dos mercados a nível mundial, evidenciou um crescimento sustentado. Segundo o mais recente estudo da Christie’s International Real Estate, a relativa estabilidade de economia mundial e dos mercados bolsistas, as baixas taxas de juro e a confiança crescente dos consumidores foram factores que influenciaram positivamente os diferentes mercados do residencial de luxo.

Para o estudo da consultora “os mercados do luxo são cada vez mais influenciados pelos factores macro-económicos, como a incerteza política, as catástrofes naturais, os receios ligados ao terrorismo ou os preços altistas do mercado de acções”.

Com 27.000 colaboradores e 940 representações em todo o mundo a consultora está particularmente bem posicionada para compreender as alterações e tendências que afectam esta classe de activos de grande valor, assim como para avaliar as motivações que estão na base de decisão de compra dos decisores.

Vendas cresceram 11%

Segundo o estudo, as vendas globais de residências de luxo cresceram 11% em 2017; o mercado habitacional de segunda residência recuperou em 2017 e 2018, após o crescimento estagnado em 2016; Hong Kong é o mercado habitacional de maior luxo a nível mundial, seguido por Nova Iorque e Londres.

Em 2017, só três residências ultrapassaram o mítico patamar dos 100 milhões de dólares (86 milhões de euros) considerado o «índice de referência de um supermilionário”. No ano transacto, as 10 mansões mais caras vendidas em todo mundo totalizaram 1,24 mil milhões de dólares (1.069 milhões de euros, enquanto em 2016 esse valor atingiu os 1,32 mil milhões de dólares (1.138 milhões de euros)

Em empreendimentos de alto luxo a escolha de arquitectos de renome mundial é uma condição quase obrigatória, e é isso que acontece em zonas de grande de luxo emergentes, como o West Chelsea, em Nova Iorque – sublinha o estudo.

Por outro lado, o ‘stock’ limitado e a forte procura registada levaram a uma diminuição do tempo necessário para a venda de moradias de luxo: 190 dias em média em 2017, contra 220 em 2016 – adianta o estudo, que enfatiza ainda o facto de, em 2017 e nos primeiros meses de 2018, se assistir à introdução de novos impostos, taxas e restrições a compradores estrangeiros em muitos mercados residenciais no mundo, o que – segundo o relatório - “reflecte a politização contínua da propriedade no mundo inteiro”.

As 10 mais caras cidades do mundo

Hong-Kong é, pelo segundo ano consecutivo, a cidade onde o imobiliário de luxo impera. Em 2017, duas das três residências vendidas acima dos 100 milhões de dólares ali se localizam; sendo também naquela região chinesa que se pratica o mais alto valor de metro quadrado transaccionado.

No top 5 das cidades do imobiliário de luxo, as vendas subiram na ordem dos 10% ou mais. Em Hong Kong, já em 2018, foi vendida uma moradia por 445,9 milhões de dólares (384,3 M€) bem acima dos 100 milhões de dólares, considerado o patamar do luxo para o dos supermilionários, mas também em Londres, um apartamento T4 no nº 199 de Knightsbridge foi vendido por 90 milhões de libras, 103 milhões de euros…

Na lista das casas mais caras actualmente à venda 5 situam-se nos EUA, duas na China (Hong-Kong), duas em França e uma no principado do Mónaco (ver quadro)