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Luanda: Centro de Ciência e Tecnologia vai ter planetário

19 de setembro de 2016

O Governo angolano vai gastar mais de 70 milhões de euros no equipamento do futuro Centro de Ciência e Tecnologia de Luanda, em construção na capital desde 2010.

Localizado na baixa de Luanda, o centro ocupará uma área de 18.200 metros quadrados, reaproveitando as instalações da antiga Fábrica de Sabão (Congeral), obras que estão em fase final de conclusão, sendo apresentado pelo Governo como uma obra pública que vai promover a ciência, a tecnologia e a inovação do país.

O projecto inicial, lançado antes da forte crise financeira e económica em que a quebra nas receitas petrolíferas mergulhou o país desde 2014, prevê galerias introdutórias, espaço de exposição, planetário dentro de uma esfera suspensa, sala IMAX para exibição de documentários em alta definição, de vídeo mapping, multimédia e um laboratório, entre outros equipamentos.

Desconhece-se o valor global da empreitada - da responsabilidade do Gabinete de Obras Especiais do Estado - mas um despacho do Presidente angolano, de 1 de Setembro e ao qual a Lusa teve acesso, autoriza a contratação, na modalidade "chave na mão" do fornecimento de meios, equipamentos e serviços no valor de 71,2 milhões de euros pela Empresa Internacional de Equipamentos Científicos.

O documento refere a "necessidade de apetrechar com equipamentos" o futuro centro, nomeadamente a sala de exposições, o planetário, a sala multimédia, espaços administrativos e áreas de serviço, "visando a conclusão" da obra.

O projecto de arquitetura do edifício preservou as fachadas históricas, do tempo colonial português, a traça e mesmo as referências à antiga fábrica de sabão, de acordo com o Governo angolano, numa homenagem ao passado industrial daquela zona da baixa de Luanda.

Lusa/DI