El Corte Inglés põe à venda 10% do seu património imobiliário
É considerado o maior processo de desinvestimento da história em Espanha e também do Grupo fundado em 1934.
Porém, a elevada dívida financeira acumulada pelo gigante espanhol dos grandes armazéns ao longo dos anos assim o obriga.
Segundo dados divulgados hoje pela imprensa espanhola, a divida financeira do grupo estava avaliada em 3.652 milhões de euros no final do primeiro semestre do ano fiscal de 2018. Reduzi-la substancialmente é um dos objectivos prioritários da actual gestão liderada por Jesús Nuño de la Rosa, o recém nomeado CEO do grupo.
A PricewaterhouseCoopers (PwC) foi encarregada agora pelo El Corte Inglés da venda de 95 activos imobiliários, que no total perfazem 1,2 milhões de metros quadrados de edificado. Alguns dos mais emblemáticos imóveis são armazéns onde o grupo opera e em relação a estes a intenção é vendê-los e passar do estatuto de proprietário a inquilino, operação que vulgarmente se designa por acordo de sale & leaseback.
O património imobiliário do El Corte Inglés é composto por uma infinidade de activos em toda a Espanha e que totalizam 10 milhões de metros quadrados, no que é considerada “uma das maiores carteiras da Europa”, carteira essa que está avaliada em mais de 17 mil milhões de euros.
A maior parte dos 95 imóveis agora postos à venda localizam-se em Madrid, Barcelona, Málaga e Sevilha e o grupo pensa arrecadar com a sua transacção entre 1.500 e 2.000 milhões de euros, verba que será aplicada na amortização do valor global da sua dívida financeira.
