Imobiliário português para Vistos Gold está a atrair Sul-africanos
O imobiliário português está a atrair cada vez mais os Sul-africanos que desejam o Visto Gold. A escolha recai sobretudo em Lisboa e Cascais, onde comparam a Camps Bay na Cidade do Cabo.
Segundo um artigo do OPP.Today, os Vistos Gold não têm só investidores chineses interessados, neste momento existe uma grande procura por parte de Sul-africanos. Além do valor atractivo dos preços em Portugal que são muito mais baixos do que no resto da Europa, o nosso país desperta cada vez mais o interesse internacional.
"A maioria dos nossos compradores sul-africanos estão a procurar criar oportunidades internacionais para seus filhos, de forma a capacitá-los para estudar, viver e trabalhar num país europeu e esse apelo tem vindo a crescer", revela Chris Immelman director administrativo na Pam Golding Properties International & Projects Division.
O responsável adianta ainda que "nos últimos 18 meses desde que começámos a comercializar imóveis em Portugal, concluímos cerca de 100 transacções no valor total de cerca de 70 milhões de euros. Esses compradores são principalmente sul-africanos, incluindo alguns expatriados que vivem em Dubai, bem como alguns quenianos".
Estes investidores são atraídos principalmente por Lisboa e pela orla costeira de Cascais. "Lisboa devido à grande regeneração em curso, com os preços ainda bem abaixo de outras capitais europeias, e Cascais - na Riviera Portuguesa, porque é apenas uma viagem de 20 minutos de Lisboa, é uma das mais belas extensões de terra à beira mar. A proximidade com a capital do país é comparável à de Camps Bay na Cidade do Cabo ", acrescenta Chris Immelman.
Portugal também é atraente do ponto de vista fiscal, com taxas fiscais relativamente baixas de cerca de 20% e sem imposto de riqueza ou herança ou imposto sobre pensões no estrangeiro.
Segundo o Pam Golding Properties International & Projects Division os Sul-africanos estão a adquirir principalmente propriedades para investimento - apartamentos com muito pouca manutenção e boa localização, com um preço entre os 500 mil e 1,5 milhões de euros, explica Immelman.
"Tendo acesso a cidades como Barcelona, Madrid, Paris, Amesterdão, Berlim e Munique, entre outros, os benefícios ao ganhar residência na UE e, finalmente, a cidadania torna-se óbvio. Além disso, as pessoas percebem cada vez mais que um sólido investimento numa moeda forte é um factor não negociável em qualquer portefólio de investimentos de investidores experientes", conclui o responsável.
