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Imobiliário impulsiona a criação de novas empresas de construção

8 de março de 2018

A dinamização do mercado imobiliário levou a que em Fevereiro o sector da Construção e Obras Públicas fosse um dos que mais empresas criou, ou seja 947 novas empresas e um crescimento homólogo de 31%, que representam 11,3% e 10,6% respectivamente do total nacional. 

Estes números são avançados hoje pelo Iberinform do Crédito y Caución, revelando que o sector da Construção e Obras Públicas foi apenas superado pelo sector de Outros Serviços tendo registado o maior número de constituições, 4.160, que traduzem um aumento de 17,9% relativamente a 2017. Este setor representa 46,8% do total nacional e pelos sectores de Hotelaria/Restauração (1.003 constituições e um aumento de 14,6%).

As descidas mais significativas foram registadas nos sectores de Agricultura, Caça e Pesca, Eletricidade, Gás e Água e o sector de Comércio a Retalho.

Apesar desta subida na criação de empresas, também foram medidas as insolvências, que apesar do sector da Construção e Obras Públicas ter atingindo um total de 208 (crescimento homólogo de 11,2%), foi dos que teve menos peso em relação a outros sectores. Os com maior aumento foram: Indústria Extrativa (acréscimo de 400%, embora com um valor absoluto baixo), Agricultura, Caça e Pesca (aumento de 42,9%), Comércio de Veículos (acréscimo de 42,4%), Comércio a Retalho (aumento de 16,8%) e Comércio por Grosso (aumento de 14,5%). 

No acumulado até final de fevereiro, registaram-se menos oito declarações de insolvência (diminuição de 2,9% face a 2017) e menos 23 declarações de insolvência apresentadas pelas empresas (redução de 7,6%). Estas quebras traduzem um decréscimo conjunto de 18% neste tipo de ações que, no entanto, foi afectado pelo aumento dos processos de declaração de insolvência, com um aumento de 23,4% em relação a 2017. Assim, no acumulado, o número total de acções de insolvência foi de 1.291, mais 105 ações que no período homólogo do ano passado.
Os números mostram ainda que Lisboa e o Porto são os distritos com um valor de insolvência mais elevado, 357 e 267 respectivamente. Traduzem aumentos homólogos de 1,1% e 10,3%. Os distritos com uma diminuição mais acentuada são: Horta (redução de 100%), Ponta Delgada (redução de 50%), Viana do Castelo (menos 30,4%), Évora (quebra de 17,6%) e, por último, Faro (diminuição de 12,1%). Com aumentos mais notório evidenciam-se os distritos de Angra do Heroísmo (aumento de 400%), Guarda (aumento de 100%), Santarém (acréscimo de 45,5%) e Vila Real (mais  42,9%).