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Grupo Odalys chega a Portugal com dois projectos para estudantes

3 de abril de 2019

As cidades de Lisboa e do Porto serão as primeiras a receber o Grupo francês Odalys, com projectos residenciais para estudantes, que tem previsto a abertura de oito no total. O Odalys Campus da capital portuguesa está previsto para 2021 e para a Invicta em 2022. 

O Grupo Odalys, um dos principais intervenientes europeus no mercado de alojamento turístico, de negócios e académico, escolheu Portugal no âmbito das suas primeiras aberturas internacionais sob a marca Odalys Campus – alojamento dedicado aos estudantes.

Estas primeiras concretizações prefiguram um plano de desenvolvimento ambicioso, com mais de 30 aberturas programadas na Europa, previstas até 2025: residências académicas que visam responder a uma oferta dedicada insuficiente, quer nas inúmeras cidades universitárias, quer nos aparthotéis do centro da cidade, destinados a clientes da área dos negócios, sob a marca Odalys City.

15 encontram-se em processos de estudo em cinco países e cinco projectos já estão assinados. As duas primeiras residências académicas Odalys Campus abrirão em Lisboa, em 2021 e no Porto, em 2022.  

"Através desta estratégia de desenvolvimento ambiciosa, o Grupo Odalys está vocacionado para satisfazer uma clientela da área dos negócios e do lazer que privilegia cada vez mais um alojamento em aparthotel, aquando das suas deslocações por toda a Europa. Além disso, é capaz de responder à falta de alojamento para estudantes na maioria das cidades universitárias europeias", realça Laurent Dusollier, Director Geral do Grupo Odalys.

Em comunicado, a empresa indica que a futura residência Odalys Campus que abrirá em Lisboa (1.ª cidade universitária do país, com 105 000 estudantes) gozará de uma posição privilegiada num terreno adjacente da Universidade Lusíada, frequentada por mais de 3000 estudantes e a 200 metros do Instituto das Artes e das Novas Tecnologias que acolhe 17 000 estudantes. Esta residência terá, sobretudo, uma capacidade de recepção de 124 alojamentos muito superior à dos estabelecimentos privados actuais (em média, quarenta lotes), bem como a possibilidade de se hospedar sozinho num estúdio, ou a dois num apartamento. Uma fórmula de alojamento compartilhado apreciada pelos estudantes estrangeiros e que pouco ou nada existe no mercado.

Cada estúdio será composto por um espaço noite (e um quarto adicional, no caso dos apartamentos) que abre para uma casa de banho, um espaço refeição com kitchenette e um espaço trabalho, constituído por um escritório e uma ligação à Internet de banda larga. Concebida como um local de habitação e de convívio, a residência contará também com uma sala de estudo, bem como vários espaços de relaxamento (cafetaria, sala de fitness e salão).

A segunda residência abrirá no Porto, 2.ª cidade universitária do país, com mais de 50 000 estudantes, dos quais 6000 estrangeiros, numa área calma e residencial, próxima de lojas e com ligação ao metro e autocarro, permitindo o rápido acesso à Universidade de Direito e à Faculdade de Medicina. Esta residência contará com 211 alojamentos, bem como espaços comuns de convívio para partilhar actividades e para servir de ponto de encontro entre estudantes.

Integradas no seu ambiente e geridas por equipas recrutadas a nível local, estas duas primeiras residências Odalys Campus terão ainda a particularidade de acolher uma clientela composta, na sua maioria, por estudantes, em estadias curtas, médias e longas, bem como universitários, investigadores ou professores ao longo de todo o ano. 

Várias outras residências estão já programadas nas principais cidades universitárias do país. "Em meados de 2020 já deveremos ter validado os principais locais onde pretendemos estabelecer-nos, explica Laurent Dusollier. Em Lisboa, onde estão programados dois ou três outros projectos; no Porto; em Coimbra (3.ª cidade universitária do país, com 25 000 estudantes) e talvez em Évora. O que equivale a um total de 8 estabelecimentos", esclarece o responsável. 

Mercado de alojamento académico estruturado privado na Europa está subdesenvolvido

O Grupo francês indica ainda que o mercado de alojamento académico estruturado privado na Europa está ainda subdesenvolvido em relação ao mercado de alojamento disperso e ao de alojamento académico público. A percentagem de estudantes de vários países europeus que está alojada em estruturas privadas (excepto a família ou habitantes) é inferior a 7%, comparativamente a níveis mais elevados, como acontece na França, com 14% ou no Reino Unido, com 22%.

"Portugal - onde este número é de apenas 2%, apesar de o número de estudantes (372 000, actualmente) não parar de aumentar nas principais cidades universitárias do país - constitui um mercado de grande potencial. Entre 2010 e 2017, só a percentagem de estudantes estrangeiros (42 000) aumentou em 79%.Um crescimento significativo que deveria manter-se, incentivado pela política do governo, a favor de um aumento da qualidade de ensino, à semelhança do programa de investigação recentemente implementado entre o MIT e as universidades e institutos de investigação portugueses", refere o grupo.