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Faltam residências para estudantes no Porto

30 de novembro de 2018

A cidade do Porto vive um momento de grande expansão no número de alojamentos locais e de unidades hoteleiras mas verifica-se uma uma escassez de oferta de residências de estudantes.

De acordo com um estudo recente da Predibisa, que analisa o mercado do alojamento do Porto, impulsionado pelo crescimento do turismo, grande parte da promoção imobiliária no centro histórico do Porto centra-se em casas T0 a T2, destinadas a alojamento local, onde se verifica mais de metade dos registos (70%). De encontro ao estudo, este ano as previsões são de que nesta zona prime os registos sejam 20% superiores face a 2017 e 32% nas restantes zonas do Porto.

Na vertente de alojamento para estudantes no Porto, segundo João Leite Castro, director do departamento Corporate da Predibisa, “os estrangeiros que chegam à cidade não são apenas turistas ou grandes investidores imobiliários. São também estudantes e todos os anos chegam mais, com o número de estrangeiros no ensino superior no Porto a subir cerca de 5% entre 2012 e 2017, segundo dados do INE. Nada aponta para que esta tendência se inverta.“

O estudo mostra que sendo o Porto um ponto de atracção para investimento estrangeiro, começa a receber operadores especializados neste segmento de alojamento para estudantes. A aposta são novas residências de estudantes privadas, que pretendem colmatar uma lacuna existente neste mercado. “Falamos de projectos com layouts muito bem desenhados, com instalações exclusivamente adaptadas ao público-alvo, estrategicamente localizadas, com condições e serviços muito especializados e acima da média, mas vocacionados em particular para estudantes deslocados. Dadas as características, as rendas mensais praticadas poderem chegar aos 600 euros. Estão já previstos quatro novos projectos de residências privadas para estudantes no Porto, com cerca de 1.400 quartos e que deverão ficar prontos em 2019 e 2020”, explica João Leite Castro.