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Zona Histórica e Ribeirinha de Lisboa dominou mercado em Maio

22 de junho de 2018

A Zona Histórica e Ribeirinha, que ainda não tinha registado nenhuma operação este ano, foi a grande protagonista do mercado em Maio, ao concentrar 51% da área ocupada.

Segundo o Office Flashpoint da JLL, este resultado foi impulsionado pela ocupação dos 4.000 m² pelo coworking do LACS, que foi a maior transacção do mês e que, juntamente com a expansão de 1.469 m² da Arvato, também contribuiu fortemente para que o sector de “Serviços a Empresas” tenha sido o mais activo no mês, com um peso de 65%, seguido do sector de “TMT’s & Utilities”, com uma quota de 26%. No acumulado do ano, é a Nova Zona de Escritórios que domina (21% da ocupação), enquanto que, da parte da procura, o setor de “Serviços a Empresas” se mantém mais uma vez como o mais dinâmico (36% do take up)

Apesar deste dsempenho nesta zona da cidade, o desempenho de Maio do mercado ficou cerca de 60% abaixo do mês anterior e recuou também 26% face ao mesmo mês do ano passado.

O relatório mostra que a ocupação de escritórios em Maio fixou-se nos 8.433 m², elevando para 69.793 m² o volume total transaccionado desde o início do ano, com a actividade a situar-se 8% acima do nível registado em igual período de 2017.

Na base desta desaceleração está a conclusão de um menor número de transacções, para um total de oito, não obstante o crescimento mensal de 20% na área média por operação, que se cifrou nos 1.054 m². Desde o início do ano foram concluídas 82 operações de tomada de espaços de escritórios em Lisboa, com uma área média por transação de 851 m², o que uma vez mais representa um crescimento de 42% em relação ao ano anterior.

A consultora considera positivo o facto de 70% da área colocada em Maio corresponder a absorção líquida, com este indicador a atingir o valor mais elevado do ano o que, contas feitas, traduz uma taxa de 57% na ocupação total desde o início do ano, destaca ainda o Office Flashpoint.

Para Mariana Rosa, diretora do departamento de Office Agency da JLL, "o facto da absorção líquida manter a sua posição dominante é uma boa notícia para o mercado e para a economia em geral, pois reflete a contínua tendência de expansão do tecido empresarial. É um resultado do aumento real da procura, quer por parte das empresas já instaladas que aproveitam o bom momento que o país vive para melhorarem e expandirem as suas instalações, como também pelo surgimento de novas empresas que querem entrar no nosso país, principalmente nas áreas dos serviços partilhados e backffice de grandes multinacionais”.