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Escritórios

 

 

Ocupação de escritórios atingiu 39.899 m2 no 1.º Trimestre

2 de maio de 2017

No primeiro trimestre do ano registou-se uma ocupação de escritórios de 39.899 m2 na região da Grande Lisboa, um aumento de 23% face ao período homólogo de 2016.

A informação é dada pelo mais recente Office Flashpoint elaborado pela consultora JLL que, durante este período, teve um desempenho histórico com a colocação de 17.954 m2 de escritórios, cerca de 45% da área total absorvida desde início do ano.

 

78% das operações teve como motivo mudança de instalações

Segundo Mariana Rosa, Directora do Departamento de Office Agency & Corporate Solutions da JLL, “O ano começou com o mercado de escritórios bastante activo e a tendência de transacções de grande dimensão manteve-se, com nove operações acima dos 1.000 m2 nestes três meses. Muitas destas operações são referentes a mudanças de edifício, já que as empresas viram neste momento de mercado, em que ainda existem alguns edifícios novos ou em localizações prime, uma boa oportunidade para mudar de instalações”.

A directora do Departamento de Escritórios da JLL dá como exemplo os casos da mudança de escritórios de uma sociedade de advogados e do Bankinter para os edifícios Marquês de Pombal 12 e 13, mas também a mudança de edifício da Janssen Cilag para o edifício do Lagoas Park, concluído no início do ano passado; e a ocupação pela Farfetch da última fracção disponível no Edifício D. Luis I, concluído no último trimestre de 2016.

De acordo com a análise da JLL e em reflexo desta tendência, a mudança de escritórios foi a principal motivação para a ocupação de área no trimestre, com um peso de 78% do total do take up. Os restantes 22% distribuem-se entre a expansão de área e a entrada de novas empresas em Lisboa.

O estudo revela que a área média por transacção no 1º trimestre ascendeu a 650 m2, num total de 61 operações de ocupação de escritórios. O Corredor Oeste foi a zona mais dinâmica, com 33% da área ocupada no trimestre, seguida do Prime CBD (Av. da Liberdade-Saldanha), com um peso de 27%.

Do lado da procura, foram as empresas da área “Farmacêuticas e Saúde” que ocuparam mais espaço (22% do total), com os sectores de “Consultores e Advogados” e de “Serviços Financeiros” a apresentarem um dinamismo equiparado, com pesos de, respectivamente, 19% e 18%.