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O trabalho flexível reduz poluição

3 de dezembro de 2018

Segundo estudo recente da Regus, “há vários benefícios apontados ao trabalho flexível e a protecção do ambiente é uma delas”.

O estudo económico encomendado pela Regus a investigadores independentes, revelou que se houvesse um crescimento na utilização de espaços de trabalho flexível, as pessoas iriam poupar mais de 3,53 mil milhões de horas em deslocações de carro por ano até 2030. O que significaria uma redução equivalente ao carbono absorvido por 5,5 mil milhões de árvores durante mais de dez anos.

A localização dos escritórios com acesso aos tranportes públicos ou mais próximo das residências dos trabalhadores pode reduzir os níveis de dióxido de carbono em 214 milhões de toneladas por ano até 2030.

No Reino Unido, por exemplo, prevê-se que haja uma redução em 7,8 milhões de toneladas de CO2 até 2030, com base nos trabalhadores que se deslocam e que poupam 115 milhões de horas ao adoptarem o trabalho flexível. Os EUA é o país onde é possível alcançar maior redução de emissão de carbono anualmente até 2030: uma redução de aproximadamente 960 milhões de horas em tempo de deslocação. Este tempo traduz-se em mais de 100 milhões de toneladas de CO2 dado que o uso do automóvel individual é muito vulgarizado.

“O trabalho flexível constitui um pequeno contributo para os objectivos em matéria de alterações climáticas – de acordo com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente — garante Jorge Valdeira, Country Manager da Regus Portugal —, o mundo precisa de cortar as emissões de gases de efeito de estufa em mais de 12 a 14 mil milhões de toneladas métricas até 2030, para poder limitar o aquecimento global para 2 graus Celsius”. “Ao permitir que os trabalhadores se estabeleçam num local mais perto de casa, e diminuam o tempo de deslocação, — adianta — seria possível reduzir milhões de toneladas de carbono todos os anos. Com o ambiente em crise, a oferta de trabalho flexível não é apenas uma medida obrigatória a nível empresarial ou pessoal, mas uma medida que também beneficia o planeta” - adverte aquele gestor.

Recorde-se que o estudo económico da Regus fez uma estimativa do crescimento do espaço de trabalho flexível entre o presente e 2030. O estudo observou 16 países a nível mundial e previu que um aumento no trabalho flexível nestes países iria contribuir com mais de 10 biliões de dólares para a economia global até 2030.