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Novos escritórios para os próximos 2 anos já estão 75% ocupados

16 de maio de 2017

Durante os próximos 2 anos, o mercado de escritórios de Lisboa contará com um aumento no stock de escritórios na ordem 58.000 m² de área de escritórios (ABC), através da conclusão de seis novos projectos.

Porém, a consultora Aguirre Newman, alerta que “desta nova disponibilidade, cerca de 75% da área que entrará no mercado já se encontra com contratos de pré-arrendamento, tendo estes sido estabelecidos mesmo antes do início da construção”. Verifica-se assim que apenas cerca de 11.000 m² se referem a construção especulativa, referente aos edifícios Marquês de Pombal 14 e Camilo Castelo Branco 36 – 44.

Segundo a consultora, “considerando os projectos em pipeline no mercado de Lisboa para os próximos anos, a zona ribeirinha é a que apresenta maior expressão, com 28.200 m² em construção. Em curso estão os seguintes três projectos: o Edifício Abreu Advogados, Edifício Vieira de Almeida e Av. 24 de Julho 62 – 44. A zona do Prime CBD contará com a conclusão do Edifício Fontes Pereira de Melo 41 e Marquês de Pombal 14, contribuindo com cerca de 23.000 m² para o aumento do stock.

Actualmente a construção especulativa é uma realidade pouco presente no sector de escritórios, muito justificada pela crise económica que o país atravessou, que levou a uma perda de confiança dos investidores no mercado imobiliário português.

A partir de 2012, a construção de novos escritórios veio a registar valores bastante inferiores aos que se verificavam até então como se consegue verificar no quadro abaixo.

Ainda que com um ligeiro aumento nos níveis de construção nos últimos anos, estes valores ainda se encontram aquém do que se verificou no período 2006 – 2011.

 

Novas áreas de expansão de escritórios

Facto que leva a Aguirre Newman a afirmar que “Existe uma grande necessidade de construção de novos escritórios de qualidade”. “Portugal, com maior expressão a cidade de Lisboa - refere a consultora - têm sido procurados por muitas empresas internacionais de grande dimensão, tais como a Teleperformance que instalou o Centro de Inovação Global do Grupo em Portugal ou a Johnson & Johnson e a Janssen que irão ocupar os 4.900 m² do edifício Lagoas Park 9”.

A longo prazo, a consultora prevê uma expansão de zonas de Lisboa menos desenvolvidas, como é o caso das zonas ribeirinhas de Alcântara e da Matinha (junto à Expo). Adicionalmente, terrenos no centro da cidade com disponibilidade de construção, como o terreno na Feira Popular e Amoreiras, também surgirão como opção de resposta à necessidade de escritórios - refere.