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Escritórios

 

Junho eleva ocupação anual de escritórios para 110.000 m2 e faz mercado crescer 26%

23 de julho de 2019

A ocupação de escritórios em Lisboa atingiu os 109.751 m2 no 1º semestre do ano, registando um crescimento de 26% face ao mesmo período de 2018 (86.819 m2) e distanciando-se de forma expressiva, pela primeira vez, da actividade registada no ano passado.

De acordo com o LPI – Lisbon Prime Index reportados no Office Flashpoint da JLL, a actividade de Junho contribuiu com mais de um terço da área colocada no semestre, num total de 39.219 m2.

Mariana Rosa, diretora de Office/Logistics Agency and Transaction Manager da JLL, refere que “no final de Abril a ocupação estava 14% abaixo de 2018 e em maio acabou por nivelar-se, chegando agora ao final do semestre com a actividade a distanciar-se em alta de 2018, após um Junho excepcional. Esta inversão resulta da disponibilização de nova oferta no mercado, algo que já prevíamos. A procura existe e está a crescer, mas o mercado só conseguirá expandir-se com reforço do stock, como mostra este mês de fecho do semestre. Será esse o motor para o crescimento do mercado este ano”.

O relatório indica que em Junho, a ocupação de escritórios cresceu 120% em termos mensais e 130% face a igual mês do ano passado, registando a realização de 23 operações com uma área média de 1.705 m2. O desempenho do mês foi fortemente influenciado pela instalação da KPMG (9.950 m2) e da PLMJ (6.950 m2) no edifício FPM 41, um imóvel de promoção nova que veio reforçar o stock de escritórios no Prime CBD (zona 1). Esta zona foi, assim, a mais dinâmica em Junho, concentrando 49% de toda a actividade, seguida da zona 3 (Novas Áreas de Escritórios), com um peso de 24% na actividade e três das maiores transacções do mês (a colocação da Teleperformance em 5.471 m2 do edifício Open, da KW em 1.934 m2 do edifício José Malhoa 22 e da 360 Imprimir em 1.828 m2 no edifício Visconde Alvalade). O Parque das Nações (zona 5) representou 19% da actividade no mês. Do lado da procura, a área de “Consultores & Advogados” representou 60% da área ocupada no mês, reflectindo o impacto das duas maiores operações acima referidas.

No que se refere ao acumulado semestral, contabilizam-se 97 operações, com uma área média de 1.131 m2, sendo as zonas do Parque das Nações (24% da área ocupada) e do Prime CBD (23% do total) as mais dinâmicas. A Nova Zona de Escritórios aproxima-se, contudo, com 19% da ocupação no semestre. Em termos da procura, observa-se um equilíbrio entre as empresas de “Serviços Financeiros”, “Consultores e Advogados” e “Serviços a Empresas”, com quotas de, respectivamente, 24%, 23% e 22%.

De referir que os resultados são divulgados no Office Flashpoint da JLL, relatório que analisa os dados mais recentes disponibilizados pelo LPI-Lisbon Prime Index, um sistema de monitorização do mercado de escritórios de Lisboa. A JLL mantém uma posição de liderança neste mercado, com uma quota de 35% da área negociada no semestre.