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Escritórios em Lisboa: Os preferidos dos investidores estrangeiros

20 de março de 2017

Lisboa tem registado uma forte procura por parte de investidores estrangeiros que tencionam diversificar os seus portfólios, estando os escritórios no topo das preferências.

Segundo a edição do Prime Watch deste ano, da consultora B. Prime, só em imobiliário comercial, Portugal captou cerca de 1.3 milhões de euros de investimento, sendo 86% de proveniência estrangeira, nomeadamente por capital norte-americano, francês e inglês.

Dos vários segmentos que compõem o imobiliário comercial de rendimento (escritórios, retalho, hotelaria e logística), o mercado de escritórios foi responsável por 46% das transacções efectuadas, ultrapassando o retalho, um setor tradicionalmente dominante.

O estudo revela ainda que sobre a actividade dos fundos de investimento imobiliário em Portugal, os valores sob gestão continuam a sua trajectória descendente, pelo quarto ano consecutivo. Esta estratégia de venda de ativos, tanto nos fundos abertos como fechados revela que ambos se mantêm vendedores, aproveitando a compressão das yields e o interesse dos investidores, em Portugal.

"Várias empresas descobriram, em Portugal, recursos humanos qualificados e muito competitivos, edifícios de qualidade, para além de uma rede de infraestruturas das mais avançadas da Europa e por isso procuram Lisboa para expandir a sua atividade. A limitação de oferta de espaço de qualidade leva a que se procure outras localizações como o Porto ou outras cidades, o que pode limitar esta dinâmica na economia portuguesa. Esta situação é expressa e amplamente demonstrada ao longo do Prime Watch, que procura antecipar oportunidades de negócio e contribuir para um reequilíbrio do mercado imobiliário nacional", revela Jorge Bota, Managing Partner da B. Prime.