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Escritórios: desde 2008 que não se via uma ocupação assim…

23 de janeiro de 2018

É preciso recuar a 2008, o ano recorde do mercado, para encontrar uma actividade anual superior. Face ao ano anterior, a ocupação registada em 2017 cresceu 13%, enquanto comparativamente ao pico mais baixo do mercado (atingido em 2013) já recuperou 112%.

Quem o revela é a mais recente edição do Office Flashpoint, elaborado pela JLL, onde a consultora analisa a performance do mercado de escritórios de Lisboa, revelando que a ocupação de espaços atingiu 165.152 m2 em 2017.

Segundo a JLL, esta foi também ‘responsável’ pelo dinamismo do mercado em 2017, já que garantiu uma quota de 39% da área colocada ao longo do ano.

“A actividade do mercado foi a mais elevada dos últimos 9 anos e acredito que só não foi ainda mais elevada, devido à falta de produto com qualidade no mercado. Este será, aliás, um dos principais desafios para os próximos dois anos, já que do lado da procura o interesse mantém-se e deverá mesmo acentuar-se. Estão previstos apenas 105 mil m2 de novos escritórios nos próximos dois anos, incluindo área já com contratos de pré-arrendamento, e o mercado vai continuar a registar procura quer por parte das empresas nacionais quer por parte de multinacionais, especialmente nas áreas de call centres e back office”, comenta Mariana Rosa, directora de Office Agency da JLL.

No acumulado do ano, o Prime CBD, a zona Histórica e Ribeirinha e o Corredor Oeste dominaram a absorção, dividindo em partes praticamente iguais, cerca de 75% da área negociada. Em 2017 – adianta ainda o relatório - foram concluídas 248 operações neste mercado, traduzindo uma área média de 666 m2.