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Escritórios

 

Absorção de escritórios cresceu 57% face ao 1.º semestre de 2015

1 de agosto de 2016

Arrendamento acumulado do ano ascende a 79.506 m2, dos quais 27.048 m2 concretizados em Junho

Com 27.048 m2 arrendados, Junho foi o mês mais dinâmico deste ano na actividade do mercado de escritórios de Lisboa, concentrando cerca de 34% do volume total da área absorvida ao longo do primeiro semestre (79.506 m2), revela o último Office Flashpoint da JLL,   consultora que afirma ter sido responsável pela colocação de 25% da área arrendada entre Janeiro e Junho.

Reflectindo um crescimento de 110% face ao nível de actividade registado em Maio (12.887 m²), o qual já tinha sido também um mês bastante activo, a absorção verificada em Junho apresenta ainda um aumento de 112% face à actividade do mês homólogo de 2015. No acumulado do semestre, a nota é também de crescimento, com a absorção a subir 57% face ao primeiro semestre do ano passado.

 

Área média arrendada aumenta

 

A tendência de crescimento é ainda evidente na área média por transacção, que em Junho se fixou em 933 m². Das 29 operações registadas no mês em análise, dez corresponderam à tomada de áreas superiores a 1.000 m², com o Office Flashpoint a destacar a tomada de uma área de 3.500 m² no Edifício Álvaro Pais e a mudança de escritórios de uma multinacional de serviços em outsourcing de atendimento ao cliente para um espaço de 3.400 m² no edifício D. Luís I.

 

Prime CBD (Zona 1): a região com maior poder de atracção

 

Em Junho, em termos geográficos, a zona mais dinâmica foi o Prime CBD (Zona 1 - Eixo da Av. da Liberdade à Praça Duque de Saldanha), ao concentrar 27% da área absorvida no mercado de Lisboa, seguida do Central Business District (CBD – Zona 2 - Eixo da Av. da República, Av. Duque de Loulé e zona das Amoreiras.) e da Zona Nova de Escritórios (Zona 3 - Eixo do Campo Grande à 2.ª Circular, zona de Benfica, Praça de Espanha e Sete Rios.) com 19% e 18%, respectivamente.

No acumulado do semestre, a Zona Nova de Escritórios (Zona 3) manteve-se como a mais activa, onde se concentra 29% da área total ocupada até Junho, seguindo-se o CBD (Zona 2) e o Prime CBD (Zona 1) com 21% e 20% da absorção total, respectivamente.

 

“Serviços Financeiros”. O sector mais activo

 

No que respeita aos sectores de actividade mais dinâmicos na tomada de novos escritórios, o sector de “Serviços Financeiros” representou 34% do volume absorvido em Junho, ao passo que “Serviços a Empresas” domina no acumulado do ano com 40% da área ocupada.

A consultora JLL destaca ainda pela positiva o facto de “a absorção líquida estar a evidenciar um crescimento sólido em 2016, correspondendo a 42% da área transaccionada no acumulado do ano”. Este valor é calculado pela soma das operações que tiveram na sua base a necessidade de as empresas expandirem a área ocupada (38%) e as operações conduzidas por novas empresas que estão a entrar no mercado de Lisboa (4%). Olhando para o mês de Junho, 49% da área transacionada corresponde à absorção líquida do mercado.