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Escritórios

 

63% dos portugueses querem reduzir custos com o escritório

5 de setembro de 2017

Ao eleger o espaço de trabalho, cada vez mais as empresas, independentemente da sua dimensão, irão optar por um serviço em vez de contratos de arrendamento de prazo fixo.

Esta é uma das conclusões do estudo do fornecedor global de locais de trabalho Regus, onde adianta ainda que um terço (34% das empresas a nível global afirmou acreditar esta ser uma tendência em crescendo: escritórios flexíveis e não os modelos tradicionais e as empresas em Portugal concordam (32%).

O estudo revela também que a necessidade de reduzir os custos fixos do escritório é uma prioridade para as empresas (51%) a curto-médio prazo. Essa mesma prioridade, em Portugal, atinge os 63%.

Em particular, as grandes empresas podem concluir que estão a ter custos elevados de manutenção e utilização de espaço que não tem sido usado de modo eficiente.

Segundo os 20.000 profissionais em todo o mundo que a Regus auscultou, os contratos de arrendamento vinculam as empresas a um espaço de escritório e não salvaguardam eventuais mudanças que venham a ser necessárias ao negócio. Ao caminhar-se para um trabalho mais flexível significa que as secretárias nem sempre estão a ser usadas na sua totalidade. Em termos globais, 43% dos inquiridos exigem trabalhar mais perto de casa no próximo ano, levando as empresas a escolher espaços de trabalho que possam adaptar-se a essa força de trabalho em evolução. O mesmo se verifica a nível nacional, com 25% dos profissionais portugueses a exercer essa pressão.

Outras conclusões do estudo mostram que: 28% dos entrevistados consideram que a tendência para o trabalho flexível se aplicará especificamente às pequenas empresas. No caso dos portugueses: 44%.

Já 38% afirmam que a busca de maior agilidade é outro importante motor de trabalho flexível, bem como evitar contratos de arrendamento fixos (37%), que dificultam a necessidade de expansão e contratação rápida. No caso dos portugueses, 48% e 52%, respectivamente.

"O espaço de trabalho como um serviço permite que as empresas respondam às necessidades de evolução com poucos aborrecimentos e custos. Faz sentido que empresas pequenas e em crescimento optem por uma base flexível, em vez de se comprometerem com um espaço que pode não se adequar às suas demandas futuras. Isto, por sua vez, permite-lhes buscar ajuda extra rapidamente quando necessário ou reduzir a escala sem enfrentar o problema das mesas desocupadas", revela Jorge Valdeira, Country Manager da Regus Portugal.

Resumo – Principais impulsionadores do trabalho flexível:

51% - Empresas que desejam reduzir os custos do escritório

43% - Colaboradores que exigem trabalhar perto de casa

41% - Colaboradores que exigem trabalhar remotamente

38% - Empresas que desejam ser mais ágeis à medida que procuram crescer

37% - Empresas a evitarem arrendamentos fixos

35% - Empresas a quererem escalar os números de colaboradores de forma mais flexível

35% - Empresas a quererem ser mais reativas às mudanças no mercado

25% - Empresas a quererem melhorar o tempo de permanência dos colaboradores

23% - Empresas a quererem atrair os melhores colaboradores

19% - Empresas a quererem expandir para o exterior