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Em ano e meio a Re/max vendeu 1.001 prédios

23 de julho de 2018

Nos últimos 17 meses, a rede imobiliária Re/max foi responsável pela venda de 1.001 prédios em Portugal, grande parte destinada à reabilitação. Segundo dados divulgados por aquela rede, “O valor médio por prédio fixou-se nos 724.355 euros, a que corresponde um volume de facturação na ordem dos 725 milhões de euros. Dos compradores, 61% são nacionais, incidindo grande parte no distrito de Lisboa (87%), sendo que, ao nível dos compradores internacionais, o destaque de vendas vai para os brasileiros (9%), os franceses (5,5%) e os chineses (5%).

A maioria dos prédios comercializados pela Re/max no período em análisa destinou-se a reabilitação. Como explica Manuel Alvarez, presidente da Re/max Portugal, “esta tendência verifica-se porque há falta de construção nova, e a que existe tem preços elevados. Como consequência da crise prolongada que o sector atravessou, grande parte das empresas de construção nacional desapareceu ou estão em processos de insolvência. Não se estão a construir prédios novos. Por outro lado, é mais fácil a obtenção de crédito para reabilitação do que para compra de terreno novo. Deste modo, quem quer habitação nova tem de reabilitar”. Para o empresário, esta propensão conduz a uma contenção dos preços.

Manuel Alvarez vê com bons olhos a linha que o mercado está a seguir já que promove o desenvolvimento sustentável do mercado habitacional, através da preservação cultural, da protecção ambiental e de vantagens económicas. Além disso, “gera uma cadeia de valor que dá emprego e riqueza a muitos sectores da população”. O empresário refere: “Vejamos o exemplo dos arquitectos, que praticamente não tinham trabalho e que agora têm dificuldade em dar resposta a todos os pedidos. Assim como eles, as câmaras municipais acumulam processos.”