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Diário Imobiliário: O que mudou no mercado em seis anos?

15 de abril de 2019

Hoje, o Diário Imobiliário celebra seis anos de existência. Quando em 2013, surgiu como o primeiro jornal online de imobiliário, foi um acto de coragem, já que se vivia uma das maiores crises a que se assitiu em Portugal. O país encontrava-se num momento económico e financeiro muito difícil e criar um projecto de raiz, foi - como em todos os negócios -, muito arriscado, sobretudo na área da comunicação social.

Independentemente das consequências, o DI surgiu para ocupar o lugar que faltava no mercado, um jornal diário de informação independente e especializada em imobiliário. Um dos sectores que mais tem sofrido com os fluxos financeiros e políticos e que não tem sido acarinhado nem valorizado, mesmo que represente um dos mais importantes pilares da economia nacional.

Em seis anos, passámos de uma crise para a recuperação e agora vive-se uma fase de euforia. Depois de 2018 em que se bateram todos os recordes, em praticamente todos os segmentos e mesmo com sinais de abrandamento, as expectativas para este ano continuam em alta.

Num ciclo de seis anos, o mercado transformou-se, nada será como antes e apesar do optimismo que se vive, nem tudo são ‘rosas’. Para a maioria dos portugueses a aquisição ou arrendamento de uma casa ainda é muito difícil, sobretudo depois da subida em flecha dos preços da habitação. O mercado de arrendamento não foi a ‘bóia’ de salvação e acabou por ser uma desilusão seja para quem procura casa ou para os proprietários.

O melhor nestes seis anos, foi o despertar de Portugal para o mundo. Os estrangeiros descobriram finalmente as potencialidades do nosso país e ‘invadiram’ literalmente o mercado. Apostaram na compra e investimento num país que lhes traz segurança e qualidade de vida. As rentabilidades são atractivas e para quem optou por viver, a estabilidade, o clima, a hospitalidade portuguesa e a beleza do país cativou-os de imediato.

Com eles chegou também a reabilitação urbana e a ‘explosão’ do alojamento local.  Para muitos a possibilidade de uma nova vida, profissão ou negócio mas não deixando de trazer também a polémica. A opinião pública questionou o ‘assalto’ às casas do centro histórico, com o despejo dos antigos inquilinos e a descaracterização da população.  Numa ‘guerra’ aberta entre inquilinos e proprietários, população e investidores, passado e presente, o Governo interviu e colocou em cima da ‘mesa’ das negociações uma nova lei sobre o arrendamento urbano e uma política de habitação. Entre aplausos e críticas, a realidade é que o mercado mudou.

Depois do impulso à reabilitação, regressaram também os projectos de construção nova. Chegaram  novamente para dar resposta a uma procura que não encontrava oferta nos centros históricos e aos preços praticados. Os novos projectos para a classe média voltaram depois de alguns anos estgnados ou mesmo inexistentes.

Mas não foi só o sector residencial a mudar. Em seis anos, assitimos à mudança ‘radical’ do mercado de escritórios. Se antes fechavam-se empresas e os escritórios iam-se esvaziando sem existir procura, com a recuperação do mercado, o cenário transformou-se. As empresas voltaram a crescer e as multinacionais descobriram que Portugal é um excelente local para se instalarem. Hoje a procura é superior à oferta.

Também todos os outros sectores acompanharam este renascimento do mercado e do país. O DI acompanhou todos estes  momentos. Foram seis anos que no início, tal como todos os que sobreviveram e nasceram neste período, foi necessário muita resiliência.  Acreditando na qualidade da informação apostou nos seus conteúdos e conquistou os leitores. Leitores esses que se mantém fiéis, a que todos os dias se juntam novos. Tornou-se líder do sector no online e um barómetro para quem quer estar informado sobre o mercado em Portugal e no estrangeiro. Impôs-se pelo rigor e isenção e quer continuar no caminho da liderança.

Novos projectos

Hoje vamos lançar o novo site e a tão esperada newsletter. Também para celebrar os seis anos de existência vamos voltar a inovar.  Em Maio será  apresentado  “NO FILTERS”, uma iniciativa que reúne a nova geração do imobiliário para a discussão de temas da atualidade neste setor. Com a primeira edição marcada no Empreendimento Sky City, em Lisboa, este é um evento itinerante com várias sessões ao longo do ano, aberto ao público e com convidados de renome que pretendem mudar a imagem do imobiliário em Portugal.