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Cresce o interesse pelo mercado imobiliário no Norte de Portugal

28 de julho de 2016

Se Lisboa está na moda e com grande dinâmica imobiliária, o Norte do país, concretamente o Porto estão igualmente a despertar o interesse de investidores estrangeiros.

A crescente procura por produto imobiliário no Norte de Portugal, leva a que as mediadoras apostem também neste mercado. A PortugalRur, empresa de mediação imobiliária especializada na promoção e venda de imóveis rurais exclusivos e imóveis de luxo e investimento, é um exemplo disso. A mediadora acaba de lançar uma operação no Norte do país, de forma a reforçar a proximidade com os clientes já existentes na região e a responder à crescente procura de imóveis urbanos no Porto e rurais ao longo da região do Douro.

"É um importante passo que estamos a dar. Para a PortugalRur o serviço ao cliente é fundamental. Nestes últimos anos temos tido imensas solicitações de clientes estrangeiros que têm interesse em imóveis premium, particularmente no Porto e Douro. Era fundamental termos um ponto de contacto próximo desses clientes, de forma a lhes prestarmos toda a atenção, com um serviço dedicado e personalizado", revela Francisco Grácio, Director-geral e fundador da empresa.

Grande interesse pelo imobiliário de luxo na região do Grande Porto

O responsável adianta ainda que os grandes centros urbanos, como Lisboa e Porto têm mostrado um grande dinamismo imobiliário, o que impulsionou este investimento, agora realizado no Norte de Portugal. Muitos clientes estrangeiros, mas também nacionais, têm demonstrado grande interesse pelo imobiliário de luxo na região do Grande Porto e, sobretudo, pelo investimento em quintas no Douro, com vista ao desenvolvimento de projectos turísticos e de produção vinícola e agrícola. Uma tendência que a PortugalRur identifica em linha com o que já sente noutras regiões do país, como o Alentejo.

Também a francesa a OptimHome, rede imobiliária nacional de profissionais independentes sem lojas, que chegou a Portugal há poucos anos, abriu o primeiro escritório no Porto, no dia 18 de Julho. Depois da abertura do primeiro escritório em Lisboa, no Parque das Nações, a imobiliária aposta no novo espaço junto à Camara Municipal de Matosinhos, na cidade invicta.

É a primeira vez na história da OptimHome, pertencente ao Grupo Artemis e que detém outras marcas em Portugal, abre um segundo escritório no mesmo país. Um dos factores que diferenciam a OptimHome dos seus competidores é não terem lojas de rua, o que faz da abertura de um segundo escritório um grande acontecimento para a mediadora.

Segundo o Financial Times, a Invicta ocupa o 3º lugar numa lista das 10 cidades mais atractivas do Sul da Europa para investir

Para Santiago Luque, manager for European development at OptimHome's, o Porto é cada vez mais uma alternativa para clientes que consideram Portugal um bom país para investir ou morar, mas que procuram preços mais atractivos ou com maior retorno. Segundo o Financial Times, a Invicta ocupa o 3º lugar numa lista das 10 cidades mais atractivas do Sul da Europa para o investimento estrangeiro.

De acordo com o responsável, os preços médios dos imóveis novos vendidos vão de 950 a 2500 euros por m2 e representam cerca de 39.6% das vendas. Já nos imóveis usados, o preço varia entre os 600 e os 2400 euros, com uma representação de vendas de 60.4%.

Outro dos motivos da ida da Optimhoe's para o Porto diz respeito à grande aposta da câmara do Porto está na requalificação das casas antigas do centro. O Porto vai receber 25,5 milhões de euros, com os dois maiores investimentos por candidatura – 13,98 milhões de euros num projecto de animação turística e 10,96 milhões de euros num empreendimento turístico. Ambos os projectos confirmam a dinâmica turística e o empreendimento da Invicta.

A OptimHome iniciou também a captação de clientes fora de Portugal, quer para residentes permanentes e investidores, que devido à crescente procura de novos clientes vêm o Porto como um local com excelente retorno financeiro; quer para a revenda de imóveis e arrendamento, com um crescimento previsto de 30%.