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Autarquias exigem expansão do Metro Sul do Tejo

12 de julho de 2017

A Câmara Municipal do Seixal e as Juntas de Freguesia de Amora e de Corroios estiveram hoje reunidas para exigir a expansão do Metro Sul do Tejo. “É inadmissível que passados quase 10 anos da conclusão da primeira fase do Metro Sul do Tejo (MST) ainda não se tenha avançado para a sua construção" – afirmou Jorge Gonçalves vice-presidente do município do Seixal.

O autarca acrescentou ainda que "o MST é um instrumento estratégico de mobilidade de extrema importância para o concelho, pois viria potenciar a reorganização de todos os outros meios de transporte, servindo desta forma melhor as populações, possibilitando melhores acessos e rapidez nas suas deslocações".

Questionado sobre o passo seguinte nesta reivindicação, que tem mais de 30 anos, Jorge Gonçalves informou que "O primeiro-ministro assumiu a criação de um grupo de trabalho com elementos das autarquias envolvidas e do Governo, pelo que se aguarda que a primeira reunião entre todos possa ter lugar o quanto antes, para que a expansão do MST possa ser uma realidade".

Importa lembrar que o primeiro troço do MST entrou em funcionamento a 30 de Abril de 2007, ligando Corroios, no concelho do Seixal, à Cova da Piedade, no concelho de Almada, num troço com 4 quilómetros. Só em Novembro de 2008 ficou concluída a primeira fase da infraestrutura, com 3 linhas a funcionar, numa extensão de 13,5 quilómetros, abrangendo interfaces de transportes públicos, zonas comerciais, universidades e áreas de grande densidade populacional

As 2.ª e a 3.ª fases, cuja construção as autarquias reivindicam, ligará os quatro concelhos: Almada, Seixal, Barreiro e Moita (Baixa da Banheira).

Na sequência de um concurso público internacional, foi atribuída à MTS – Metro Transportes do Sul, S.A., em regime de concessão de serviço público, a adjudicação do projecto, da construção, do fornecimento de equipamentos e de material circulante, do financiamento, da exploração, manutenção e conservação da Rede de Metropolitano Ligeiro da Margem Sul do Tejo, “sendo portanto da responsabilidade do Governo prosseguir com a expansão deste meio de transporte” – afirmam as autarquias do margem sul do Tejo.