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Aberto concurso para reabilitação do Convento do Carmo em Moura

19 de dezembro de 2018

O concurso para exploração turística e hoteleira, por um período de 50 anos, do Convento de Nossa Senhora do Carmo, em Moura, foi publicado em Diário da República na passada 6.ª feira. Trata-se de um dos 33 imóveis inscritos no REVIVE, programa conjunto dos ministérios da Economia, Cultura e Finanças com a colaboração das autarquias locais com o qual se pretende “valorizar e recuperar o património sem uso, reforçando a atractividade da região” onde eles se inserem.

As proposta dos potenciais interessados no investimento e exploração hoteleira do imóvel histórico terão que ser entregues até ao 16 de Abril de 2019.

O convento, situado a noroeste do Castelo de Moura, cidade raiana no distrito de Beja, foi o primeiro da Ordem Carmelita a ser fundado em Portugal.

A fundação do Convento de Moura terá ocorrido cerca de 1251, ou até 1254, segundo os textos setecentistas que se referem à sua história.

“O Convento situa-se do lado esquerdo da Igreja. É composto de três pisos, mas o corpo que corresponde à entrada, com Portaria, tem dois pisos visíveis do exterior. A entrada principal apresenta um arcada maneirista de inspiração serliana, tendo no andar inferior, que dá acesso à Portaria, um alpendre com pilares toscanos; no piso superior forma-se uma varanda, sendo os pilares substituídos por colunas, enquadrando três janelas. Esta fachada é coroada por volutas e sobre a janela central está uma escultura com uma figura em oração” - a descrição e da historiadora de Arte Margarida Elias e pode ser consultada nos documentos anexos ao concurso no sítio do REVIVE.

A igreja e o claustro do convento encontram-se classificados como Imóvel de Interesse Público desde 1944.