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A metamorfose do retalho

26 de novembro de 2021

 Sete em cada dez retalhistas estão conscientes da importância de implementar experiências digitais. 36% dos retalhistas portugueses têm uma estratégia formal e activa na digitalização. Quase metade dos consumidores inquiridos admite ter mudado a forma de pagamento deste o início da pandemia. E 25% admite mesmo já não utilizar dinheiro físico, mas dispositivos móveis ou carteiras digitais – estas as principais conclusões do Relatório 2021- A Metamorfose do Retalho - elaborado pela Adyen, plataforma de pagamentos eleita por muitas das empresas líderes de mercado A juntar a isto, 75% dos inquiridos revelam reconhecer a importância de oferecer todas as opções de pagamentos que os seus consumidores pretendam utilizar.

Estes dados locais analisados pela Adyen através de um rigoroso estudo de 102 retalhistas e mais de mil consumidores em território português, permite aferir que os hábitos dos consumidores se alteraram devido à pandemia de COVID-19. 34% dos consumidores admitem monitorizar mais os seus gastos agora devido à incerteza económica e 43% indicaram que em 2021 têm poupado e fazem compras com menos frequência.

 

Digitalização do dinheiro

Os hábitos de pagamentos dos consumidores portugueses também se têm vindo a alterar. 44% costumavam preferir pagar em dinheiro, mas desde a pandemia mudaram para cartões ou carteiras digitais. 25% vão mais longe e dizem já não utilizar cartões físicos uma vez que confiam no dispositivo móvel ou carteiras digitais como Apple Pay ou Google Pay. Com este estudo, revela a empresa “podemos aferir que 87% dos portugueses inquiridos preferem pagar com cartão em vez de dinheiro. Isto não quer dizer que os consumidores tenham ficado menos exigentes, antes pelo contrário. 34% admitem que se preocupam mais agora em não esperar em longas filas e 41% indica que faz desvios para ir a lojas que não têm filas (ou onde sabem que a conclusão da compra será facilitada)”.

Além de serem cautelosos, tornaram-se mais exigentes. Vinte e sete por cento deles estão mais preocupados em esperar em longas filas e sentem que as lojas devem adaptar-se às suas exigências. Quase 9 em cada 10 inquiridos deixaram de fazer compras em lojas onde não estavam satisfeitos com o serviço.

 

Novas soluções de pagamento

Em resposta, os retalhistas terão de explorar novos modelos de negócio e especialmente a sua estrutura para satisfazer as exigências dos utilizadores. Contudo, o ímpeto tecnológico, impulsionado pela mudança de paradigma de uma experiência física para digital, levou ao sucesso das empresas que foram capazes de criar uma experiência sem descontinuidades e dar prioridade às exigências dos seus clientes.

Juan José Llorente, Country Manager da Adyen para Portugal e Espanha, afirma que "é interessante observar como os conhecimentos tecnológicos dos consumidores aumentaram à medida que o seu nível de exigência crescia. O isolamento, a distância social e as diferentes restrições forçaram as empresas portuguesas a amadurecer e investir mais dinheiro e esforço nos processos para levar a cabo a sua transformação digital. Em Portugal estamos no bom caminho com 36% dos retalhistas a contar já com uma estratégia formal e activa de digitalização, número que seguramente continuará a aumentar e que, sem dúvida é um dado animador para o futuro da economia local."

Entre as principais preocupações das empresas portuguesas estão: melhorar as opções de entrega ao cliente (86%), proporcionar novos canais digitais para a participação dos clientes (85%) e ainda oferecer novas soluções de pagamento (84%).

O Relatório Adyen sobre o Retalho 2021 baseia-se em inquéritos online realizados durante o mês de Outubro de 2021, com um total de 102 retalhistas portugueses com mais de 50 empregados e 1.010 consumidores residentes em Portugal.