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1,7 milhões de m2 de imobiliário não residencial em 2016

13 de julho de 2017

Em 2016, encontravam-se em processo de licenciamento cerca de 1.200 projectos de imobiliário não residencial em Portugal Continental, num total de 1,7 milhões de m2

Segundo os dados revelados pela Confidencial Imobiliário (Ci), no âmbito da análise dos pré-certificados energéticos emitidos pela ADENE em 2016 - que permitem perceber as intenções de investimento em desenvolvimento imobiliário -, face a 2015, o pipeline deste tipo de projectos (em número) cresceu 37%, impulsionado quer pelo aumento de projectos de promoção nova (que subiu de 562 para 688 projectos) quer de projectos resultantes de obras de reabilitação (de 279 para 468 projectos).

O sector do retalho foi o que motivou maior número de projectos em pipeline (474, ou seja 41% do total nacional), seguindo-se os equipamentos sociais, com um peso de 31% e 376 novos edifícios. Já o turismo e os escritórios apresentaram quotas de 13% e 12%, respectivamente, com 149 novos empreendimentos turísticos e 137 novos edifícios de escritórios em carteira. Também em termos de área, lideram os segmentos de equipamentos sociais e retalho, com respectivamente, 620 mil m2 e 593 mil m2 em pipeline. No caso dos projectos turísticos, a área em carteira em 2016 ascendia a 284 mil m2, e nos escritórios a 173,3 mil m2.

Os edifícios com menos de 1.000 m2 dominam o pipeline nacional (65% da área total), mas também os projectos entre 1.000 e 5000 m2 se apresentam significativos, agregando 31% da carteira. Ainda assim, destacam-se alguns projectos de grande dimensão, como um estabelecimento de saúde (equipamento social), com cerca de 60 mil m2 situado em Lisboa, bem como outros dois equipamentos sociais em Braga e Lisboa, com mais de 20 mil mcada. No retalho, as duas maiores unidades em carteira em 2016 situavam-se em Loulé, com áreas de 72,5 mil m2 e 34,7 mil m2. Nos escritórios sobressaem dois projectos com mais de 30 mil m2, um em Lisboa (na zona das Avenidas Novas) e outro em Oeiras. Já no sector de turismo, os projectos com maior dimensão situaram-se em Sintra e Lisboa, com 25,5 mil m2 e 19,1 mil m2, respectivamente.